Foto: Codecom-PMCG
O secretário de Saúde de Campina Grande, Carlos Dunga
Júnior, e a secretária adjunta, Carol Gomes, reuniram na manhã desta
segunda-feira, 26, todos os setores técnicos da pasta para traçar um plano
operacional de combate à Dengue no Município. Algumas decisões estratégicas
foram tomadas e serão executadas conforme o planejamento.
Entre as ações estão a efetivação do protocolo de
atendimento aos pacientes com suspeita da doença na própria Atenção Primária à
Saúde, para os pacientes dos grupos A e B; o estabelecimento de 20 unidades
para servirem como pontos de atendimento e testagem para os pacientes dos
grupos C e D. Haverá ainda o reforço da notificação dos casos suspeitos e o
correto procedimento para notificar as suspeitas em todos os serviços de saúde;
a criação de uma sala de monitoramento da doença; a preparação da rede hospitalar,
com pontos de reidratação para pacientes infectados e a intensificação das
ações de combate ao Aedes aegypti.
“Nós estamos fazendo uma força-tarefa para montar uma grande
estrutura de enfrentamento a essa epidemia da Dengue. Em outras regiões do país
já existe um surto de casos e nós estamos nos antecipando para controlar a
infestação do mosquito, os casos da doença e também oferecer infraestrutura de
atendimento para os casos necessários”, explicou Carlos Dunga.
No ano passado, a cidade notificou 706 casos suspeitos de
Dengue, com 17 confirmados, 595 descartados, 93 inconclusivos e 1 ignorado.
Neste ano de 2024 já foram 182 notificações, com 4 confirmações para Dengue, 8
para Chikungunya e nenhuma para Zika.
Além dessas ações, a Prefeitura de Campina Grande iniciou na
semana passada a campanha “Em Campina, Mosquito não se cria”, com ações no
aeroporto João Suassuna e no bairro Catolé de Zé Ferreira. Na próxima
sexta-feira, 1, haverá um pit stop educativo da campanha na Praça da Bandeira,
no Centro da cidade. E, a cada semana, será realizado um dia D em um bairro em
que for registrado alto índice de infestação do mosquito.
Codecom/PMCG