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O Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Vital
do Rêgo (MDB-PB) lamentou o que considerou “falta de compromisso” do Governo do
Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, com a
política de segurança alimentar. Ele lembra que os resultados divulgados nesta
quinta-feira (25) do módulo de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua 2023, do IBGE apontam que a Paraíba registra
cerca de 1,53 milhão de pessoas em situação de insegurança alimentar, o que
representa 37,4% da população. Para Veneziano, está é uma realidade “dura e preocupante”.
Segundo o parlamentar, a falta de compromisso do Governo do
Estado com a população mais carente é flagrante, pois o número de domicílios
com insegurança alimentar registrado em 2023 na Paraíba foi superior à média
brasileira (27,6%). A insegurança alimentar no estado é a 10ª maior do Brasil.
“Infelizmente, o Governo do Estado continua a não ter compromisso com a
política de segurança alimentar. Lembremos que. recentemente, um programa
social do governo do Estado, que consistia na distribuição de “quentinhas”
destinadas à população vulnerável foi alvo da ‘Operação Indignus’ do Gaeco, que
teve por objetivo investigar fraudes ocorridas no programa. Enquanto isso,
quase 40% da população paraibana convive com a insegurança alimentar. É preciso
uma mudança urgente nas políticas adotadas pelo estado”, alertou Veneziano.
Pobreza
Recentemente, uma pesquisa elaborada pelo Instituto Jones
dos Santos Neves (IJSN), com base em informações de 2022 da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, apontou que a maioria da população
da Paraíba (54,6%) vive em situação de pobreza, ou seja, vive com uma renda
mensal de até R$ 665,02.
Analfabetismo
Dados recentes, da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
revelaram que a Paraíba é o terceiro estado do Brasil com maior índice de
analfabetismo entre as pessoas que tem pelo menos 15 anos. São 13,6% de
analfabetos no estado, ficando à frente apenas de Piauí (14,8%) e de Alagoas
(14,4%) e com números piores do que a média nacional (5,6%) e regional (11,7%).
Assessoria