Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O Banco Central (BC) publicou recentemente que os mecanismos
de segurança do Pix foram aprimorados, e devido a isso, o sistema de pagamento
instantâneo terá mudanças a partir de 1º de novembro. A informação é do site
ICL Notícias.
O novo sistema de segurança do Pix limita as transações a R$
200,00 para transferências realizadas a partir de aparelhos novos, e a R$
1.000,00 em total de transações diárias para celulares e computadores que não
estejam cadastrados em bancos.
Aparelhos que sejam desconhecidos pelo sistema bancário
precisarão se cadastrar para que seja possível realizar operações com valores
maiores. Celulares e computadores que já realizaram transferência via Pix não
serão afetados por essa medida.
Segundo o BC, essas medidas de restrição ajudam a evitar
possíveis golpes e fraudes. Cpnfermo dito pela instituição, essas mudanças
foram avaliadas por especialistas do mercado financeiro, que buscam tornar o
Pix cada vez mais segura para a população.
“A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos
de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por
um usuário específico. O objetivo é dificultar o tipo de fraude em que o agente
malicioso consegue, por meio de roubo ou de engenharia social, as credenciais,
como login e senha dos clientes”, disse o Banco Central, em nota.
Mudanças que as novas regras do Pix trarão para os bancos
As novas regras também trarão novidades que as instituições
financeiras terão que seguir, como o uso de solução de gerenciamento de risco
de fraude que inclua as informações de segurança armazenadas no Banco Central e
que consiga identificar transações Pix atípicas, ou não compatíveis com o
perfil do cliente.
Os bancos também deverão disponibilizar informações sobre os
cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes, em canal eletrônico
específicos de acesso amplo aos clientes.
Além disso, os bancos deverão verificar, pelo menos uma vez
a cada seis meses, se seus clientes tem marcações de fraude na base de dados do
BC. Essa medida deve fazer com que os bancos tratem de forma diferente esses
clientes, seja encerrando sua conta, ou limitando o tempo de autorização de
transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações
recebidas.
“O Banco Central continua trabalhando para deixar o Pix cada
vez mais seguro. As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de
certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes
usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos
sistemas”, disse Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e de
Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central.
ICL Notícias