Foto: Reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) confirmou, nesta
quinta-feira (28/11), que investiga uma denúncia de suspeita de abuso sexual
envolvendo um homem de 29 anos e o filho de quatro anos. A ocorrência teria
acontecido em Itaúna na região Centro-Oeste de Minas Gerais.
O caso ganhou repercussão após um vídeo que circula nas
redes sociais mostrar o homem aproximando a cabeça da criança da virilha dele.
Porém, as imagens estão em baixa qualidade e, conforme a polícia, ainda serão
periciadas.
A mãe do menino decidiu denunciar o caso à Delegacia de
Polícia. Ela também gravou um vídeo em frente ao hospital Manoel Gonçalves. No
relato, a mulher pede justiça e prometeu buscar respostas.
"Infelizmente, ele vai sair pela porta da frente. Mas
eu, como mãe, vou lutar por justiça", afirmou em vídeo que também circula
nas redes sociais.
Agressão ao suspeito
De acordo com a Polícia Militar (PM), na segunda-feira
(25/11), cinco pessoas agrediram o suspeito no bairro Santanense. Ele sofreu
ferimentos na cabeça e no corpo e recebeu atendimento médico.
Logo depois, ele informou à polícia que desconhece os
agressores e os motivos do ataque. A Polícia Civil também apura as
circunstâncias do ocorrido.
Inquérito
Em nota, a Polícia Civil afirmou que instaurou um inquérito
para apurar todas as circunstâncias relacionadas ao vídeo.
"A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que
instaurou um inquérito para apurar todas as circunstâncias relacionadas ao
vídeo que circula nas redes sociais envolvendo um pai e seu filho de 4 anos, na
cidade de Itaúna. Até o momento, não há confirmação de abuso. As imagens estão
em análise, e as oitivas serão realizadas nos próximos dias. A investigação
segue sob sigilo na Delegacia de Polícia Civil local."
Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar de Itaúna comunicou que encaminhou a
criança ao hospital e aguarda orientação do delegado e do Ministério Público
para adotar medidas protetivas.
Ainda de acordo com o Conselho Tutelar, a criança passava o
fim de semana com o pai. Informou também que ela está resguardada de todos os
procedimentos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
EM