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31/01/2025

Justiça de Minas condena mulher que furtou terço de ouro e madeira do século 19 em museu de Ouro Preto



Foto: Divulgação/MPMG


A Justiça determinou a condenação da colombiana Ingrid Lorena Ceron Rincon, integrante do grupo que furtou, em novembro de 2023, um terço de ouro e madeira do rosário beneditino do século 19, em Ouro Preto. Quatro colombianos – dois homens e duas mulheres – foram denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), na Operação Relicário, que investigou o furto da peça pertencente ao Museu de Arte Sacra da Basílica de Nossa Senhora do Pilar, no Centro Histórico da ex-capital do estado.

 

Composto por elementos também de madeira, o terço estava na sala de exposições do tempo com mais de 300 anos de história. Na ocasião, enquanto Ingrid vigiava a movimentação na igreja, os demais criminosos destravaram o vidro protetor do acervo e levaram o objeto de fé. A pena por furto qualificado, de dois anos de reclusão em regime inicialmente aberto, foi convertida em prestação de serviços à comunidade e pagamento de quatro salários mínimos.

 

Os processos dos outros integrantes foram desmembrados. Um dos coautores foi preso na Colômbia após atuação do MPMG junto à Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol). O MPMG pediu a extradição do acusado em agosto do ano passado. A terceira participante do furto segue foragida. A denúncia do MPMG foi assinada pelos promotores de Justiça Fernando Mota Machado Gomes, da 1ª Promotoria de Justiça de Ouro Preto; Marcelo Azevedo Maffra, coordenador da CPPC, e Marcos Paulo Souza Miranda, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais (Caocrim).

 

Fases do crime

 

As investigações mostraram que a mulher atuou em todas as fases do crime. Ela era residente no Brasil e foi responsável por alugar o carro que trouxe o grupo de São Paulo para Ouro Preto. Além disso, alugou uma casa em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde o grupo ficou após o furto. Desde novembro do ano passado, ela estava em prisão preventiva. O objeto não foi recuperado e não há informações seguras sobre seu paradeiro.

 

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