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04/04/2025

Zelador de escola é condenado a 8 anos de prisão por colocar fezes, urina e saliva na merenda dos alunos: 'foi obra do diabo'



Foto: Arquivo Pessoal


Um zelador da Escola Elizabeth F. Moore, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi condenado a oito anos de prisão após admitir que contaminou deliberadamente a merenda dos alunos com fezes e fluidos corporais, como urina e saliva. Giovanni Impellizzeri, de 27 anos, diz que infectou a comida por “obra do diabo".

 

O homem se declarou como satanista. A condenação por má conduta oficial de segundo grau e posse de terceiro grau de material de abuso sexual infantil veio depois de uma confissão do zelador, de acordo com o divulgado pelo NY Post.

 

Dessa forma, ele fez um acordo judicial que deixou sua pena mais branda, já que houve a retirada das acusações de agressão agravada, por colocar em risco o bem-estar de uma criança, e de adulteração de produtos alimentícios. O Gabinete do Promotor Público do Condado de Cumberland, onde correu o processo, divulgou à imprensa que o homem deve cumprir cinco anos de prisão antes de ser elegível para liberdade condicional.

 

Giovanni foi preso após as autoridades escolares levarem à polícia filmagens dele realizando atos sexuais em objetos inanimados dentro da instituição de ensino. No celular do homem, foram encontradas mensagens em que ele admitia os crimes.

 

"Ele afirma: 'Honestamente. Eu coloquei alvejante na comida deles antes. Eles estavam bem, só um pouco doentes. Ah, bem. Não é problema meu'", disse a promotora assistente do condado, Lindsey Seidel, à imprensa internacional.

 

"Ele também indicou: 'Estou muito doente da cabeça. Eu admito isso’. Em outra mensagem, ele disse: 'Eles comeram carne de taco antes, e eu coloquei um pouco de... cocô lá e misturei e ninguém percebeu a diferença. Eles comeram a m***a imediatamente’”, contou.

 

O zelador teria coberto utensílios de cozinha usados no refeitório com sua saliva, urina e fezes. Além disso, ele relatou que passou pães da merenda escolar no seu pênis, ânus e testículos, antes de cuspir neles e servir os alimentos aos alunos.

 

Impellizzeri também filmou e documentou suas atividades. A advogada do homem, Emily Bell, disse ao NY Post que o cliente “não era uma pessoa má”, mas apenas “fez uma coisa ruim”.

 

“Ele fez algumas coisas ruins. E vai pagar por isso”, defendeu. As investigações também apontaram que o homem mantinha materiais de abuso infantil em seus dispositivos.

 

Após a prisão de Giovanni Impellizzeri, todos os itens da cozinha e do refeitório da escola foram totalmente higienizados.

 

EM