
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) antecipou
em uma semana o julgamento do chamado “núcleo 2” da denúncia apresentada pela
Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a tentativa de golpe de Estado em
2022. O julgamento estava inicialmente marcado para os dias 29 e 30 de abril e
agora, acontecerá nos dias 22 e 23 de abril.
Segundo a PGR, esse grupo teria organizado ações para
“sustentar a permanência ilegítima” do então presidente Jair Bolsonaro (PL) no
poder. O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, reservou três
sessões para o julgamento. No dia 22 de abril, o caso será analisado em duas
sessões, às 9h30 e às 14h. No dia 23, a sessão começará às 9h30.
Os denunciados do “núcleo 2” são: Silvinei Vasques,
ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF); Marcelo Costa Câmara,
ex-assessor de Bolsonaro; Marília Ferreira de Alencar, delegada da Polícia
Federal e ex-diretora de Inteligência do Ministério da Justiça; Fernando de
Sousa Oliveira, delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da
Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF; Mário Fernandes,
ex-secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência; Filipe Garcia
Martins, ex-assessor da Presidência da República.
O “núcleo 2” foi denunciado pelos crimes de Abolição
violenta do Estado Democrático de Direito; Tentativa de golpe de Estado; Dano
qualificado; Deterioração de patrimônio tombado; Envolvimento em organização
criminosa armada.
Julgamento no STF
O STF decidirá se aceita a denúncia da PGR contra os
acusados. O caso será analisado pela Primeira Turma, formada pelos ministros
Alexandre de Moraes, relator do caso, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen
Lúcia e Luiz Fux.
ICL Notícias, com foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Basil