
Foto: Josenildo Costa/CMCG
A Câmara Municipal de Campina Grande realizou na noite da
última terça-feira (08) uma Audiência Pública para debater sobre a Saúde da
Mulher. Na oportunidade, foram comemorados o Dia Internacional de Luta pela
Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução de Mortalidade Materna, foram
propostas pela vereadora Jô Oliveira (PCdoB).
O evento contou com a presença de autoridades locais,
representantes de órgãos públicos e membros da sociedade civil, todos reunidos
para debater questões urgentes relacionadas à saúde das mulheres e à redução de
índices de mortalidade materna e neonatal.
A mortalidade materna é um dos indicadores mais críticos da
saúde pública de um país, refletindo diretamente a qualidade dos serviços de
saúde e o acesso das mulheres ao cuidado adequado durante a gestação e o parto.
A violência obstétrica, por sua vez, é uma violação dos direitos humanos e da
dignidade da mulher, impactando a experiência do parto e podendo trazer
consequências físicas e emocionais duradouras.
Discutir essas questões é fundamental para a construção de
políticas públicas que garantam uma gestação e partos seguros, como também o
respeito e a humanização no atendimento à saúde das mulheres. O debate
realizado na Casa de Félix Araújo trata-se de uma ferramenta crucial para
sensibilizar a sociedade e o poder público a agirem de maneira efetiva para
proteger a vida e os direitos das mulheres.
A Audiência Pública foi marcada por discursos importantes e
pela presença de figuras públicas e institucionais que contribuíram para
enriquecer o debate. Entre os presentes: o presidente do Poder Legislativo
Campinense, vereador Saulo Germano (Podemos), demais vereadores da casa,
autoridades públicas e diversos representantes da sociedade civil. A Mesa foi
composta por: Cida Ramos, deputada estadual; Joelma Lira, superintendente do
Ministério da Saúde da Paraíba; Bertrand Asfora Filho, coordenador do setor
jurídico da Secretaria de Saúde; e José Alípio Bezerra de Melo, defensor
público, entre outros convidados.
Em sua fala de abertura, a vereadora Jô Oliveira expressou
sua gratidão pela presença de todos e destacou a relevância do debate. “Eu
quero agradecer a todos os vereadores e vereadoras que estão aqui conosco para
ouvir as pessoas que se colocaram à disposição para discutir a saúde das
mulheres, a mortalidade materna e também a violência obstétrica”, afirmou Jô. A
vereadora ressaltou que, embora a violência obstétrica seja um problema enfrentado
por muitas mulheres em todo o Brasil, é preciso atenção especial para a
situação em Campina Grande.

Foto: Josenildo Costa/CMCG
Ainda durante sua fala, Jô Oliveira mencionou os dados
alarmantes sobre a mortalidade materna, revelando que, apenas este ano, 16
mulheres foram vítimas desse problema. “É importante que a Câmara se una para
buscar soluções, para que outras mulheres e famílias não se tornem vítimas
também”, declarou a vereadora.
Ela também destacou a importância de o poder público
trabalhar para garantir que o parto seja um processo seguro e respeitoso para
todas as mulheres.
A parlamentar também fez questão de agradecer às diversas
entidades que estiveram presentes na sessão e ressaltou a importância da
colaboração entre todos os envolvidos na questão da saúde das mulheres. “O que
a sociedade mais cobra da gente, enquanto sujeitas, é exatamente a capacidade
de parirmos e que nesse parir a gente tenha a garantia e a certeza que faremos
isso de forma tranquila e que traremos os nossos filhos ao mundo com tranquilidade
para que possamos ter condições de criá-los e criá-las como cidadãos e
cidadãs”. Afirmou Jô.
A participação ativa de profissionais relacionados e
interessados na busca por resoluções sobre os temas tratados no parlamento
mirim, como também representantes de movimentos sociais e da sociedade como um
todo, foram importantes na busca por melhorias na saúde e bem estar das
mulheres, principalmente nesses momentos de vulnerabilidade na hora do parto.
Propostas foram apresentadas durante as discussões para buscar soluções mais
palpáveis, sobre os temas tratados, na busca de políticas públicas eficazes que
promovam a saúde integral da mulher, além de medidas para combater a violência
obstétrica e garantir a redução da mortalidade materna.
Ao final da audiência, os participantes reforçaram o
compromisso de seguir lutando pela melhoria da saúde das mulheres e pela
implementação de políticas públicas que assegurem o direito das mulheres a um
parto seguro e respeitoso.
Acesse a sessão completa por meio do Canal Oficial do
youtube (@camaracgoficial). Confira também o andamento das matérias que
tramitam no SAPL – Sistema de Apoio ao Processo Legislativo.
DIVICOM/CMCG