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15/04/2025

Corpo de bebê desaparecida é encontrado no quintal da família; mãe deu cinco versões à Polícia e alega que criança foi sequestrada



Foto: Reprodução/Redes Sociais


O corpo da bebê Ana Beatriz, que desapareceu quando tinha apenas 15 dias de vida, foi encontrado nesta terça-feira (15/5) no quintal da casa da mãe, Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos. A criança estava desaparecida desde a última sexta-feira (11/4), em Novo Lino (AL). Segundo a TV Gazeta, a Polícia Civil foi ao local após a mãe informar onde estava o corpo.

 

O corpo foi encontrado dentro de armário, enrolado em um saco plástico. Não há informações sobre a causa da morte.

 

O caso mobilizou as forças de segurança do estado. O chefe da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP), Flávio Saraiva, que esteve pessoalmente na cidade, e o delegado Igor Diego, diretor da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), atualizaram o caso em coletiva.

 

Segundo o delegado, a mulher prestou cinco depoimentos à polícia, todos com uma versão diferente. Na primeira versão, ainda na sexta-feira (11/4), a mãe da menina contou que a filha foi tirada dos braços dela enquanto esperava ônibus em trecho da BR 101, no Povoado de Euzébio, divisa com Pernambuco. No entanto, testemunhas que estavam no local relataram que não viram o automóvel citado pela mulher, um Classic preto, e que Eduarda estava sem a criança na ocasião.

 

“Ela apresentou cinco versões diferentes. E durante esses dias, gastamos toda a energia da Polícia Militar e da Polícia Civil para verificar cada uma das versões”, relatou o delegado. Quando mostramos que não batiam com os fatos, ela inventava uma nova versão. E não tínhamos como descartar nenhuma até então”.

 

A Polícia Civil investiga agora a última versão, em que a mulher afirma ter tido a casa invadida. Segundo ela, dois homens entraram na residência durante a madrugada, após ela ter deixado a porta aberta. Os dois citados estariam encapuzados e com luvas e casacos, e teriam abusado sexualmente da mulher antes de levar a bebê.

 

A equipe responsável pela investigação afirma que o depoimento apresenta inconsistências. Segundo Igor Diego, testemunhas contaram que não viram Ana Beatriz desde a noite de quinta-feira (10/4). Os vizinhos também afirmam que não ouviram choro ou sinais da presença da criança na madrugada anterior ao suposto sequestro.

 

Correio Braziliense