
Foto: Sérgio Lucena/Secom-JP
O espetáculo da Paixão de Cristo é uma das peças teatrais
mais encenadas no Brasil. Em João Pessoa, pelo quarto ano consecutivo, a
Prefeitura entrega ao público um evento grandioso, com estrutura e organização.
Nesta quinta-feira (17), na primeira noite de apresentações, o prefeito Cícero
Lucena, acompanhado da primeira-dama Lauremília Lucena, falou em “renovação da
fé e esperança”, destacando também o talento do elenco, praticamente todo
formado por artistas da terra, que emocionaram os presentes no Adro do Centro
Cultural São Francisco – Centro Histórico da Capital.
O gestor também exaltou especialmente o grupo Kairós, da
Escola Municipal Padre Pedro Serrão – crianças e adolescentes, frutos do ensino
público e incentivados pela Prefeitura –, alçando uma carreira no teatro ao
lado de atores renomados como Samuel de Assis, que interpreta Jesus, e Mayana
Neiva, que vive Maria na narrativa. “Temos um valor cultural, um talento
incrível e que merece incentivo e apoio do público que vier assistir às
apresentações, que estão realmente muito emocionantes”, indicou o prefeito.
“Estamos vivendo isso de uma forma especial, que João Pessoa
está mostrando, resgatando, contando essa história, hoje com a participação da
Academia de Dança, do Grupo Kairós, ou seja, 99% de atores e atrizes da
Paraíba, simbolizando exatamente o nosso potencial cultural. Para mim, isso é
motivo de celebração, de agradecimento a Deus, que a gente está aproveitando
esse momento e essa oportunidade – e que momentos como esse possam ser incentivados”,
complementou o prefeito.

Fotos: Sérgio Lucena/Secom-JP
“Divino Redentor”
O espetáculo, com mais de uma hora de duração, revive o
drama de Jesus Cristo sob uma perspectiva mais humanizada, inserindo o
personagem central não apenas em momentos de sofrimento, morte e ressurreição,
segundo o diretor Everaldo Vasconcelos. O público pode ver um Jesus que se
comunica com o público, que dança e se apresenta de uma forma comum aos
cristãos. São mais de 160 atores e cerca de 200 profissionais, incluindo a
parte técnica e o pessoal de apoio. Em cena, também participa a Companhia
Municipal de Dança.
“Uma presença muito forte dos nossos atores, nossas atrizes
de João Pessoa e da Paraíba. Do elenco contratado, apenas um é de fora do
Estado, que é o Samuel de Assis. A Companhia Municipal de Dança, o Grupo
Kairós, de maneira que a gente consegue reunir teatro, música e dança de João
Pessoa num momento muito especial, cheio de emoção, que reconta a história do
drama de Jesus que a gente vivencia há mais de dois mil anos”, afirmou o
diretor-executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Marcus Alves.

Foto: Sérgio Lucena/Secom-JP
Maria de Nazaré
A atriz paraibana Mayana Neiva já interpretou diversos
personagens, tanto no teatro quanto nas novelas, inclusive de grande audiência
na TV brasileira. Ela conta que voltar à terra natal depois de ter feito a
Paixão de Cristo, quando tinha 18 anos, é emocionante e desafiador. Sobre a
personagem, disse que as pessoas irão se emocionar com uma Maria “humana e
divina”. A atriz também agradeceu o convite da Prefeitura. “Achei maravilhoso.
O povo nordestino é um povo de fé. A gente se identifica, você vai andando pelo
sertão e vê aquelas casinhas na entradinha da cidade tem sempre uma igrejinha.
A gente tem a nossa fé muito forte – um povo muito conectado com a fé”,
afirmou.
Emoção e encanto
Ver de perto a Paixão de Cristo, encenada com o brilhantismo
do elenco, com aparato de som, iluminação e figurino, impacta a atenção da
plateia. A professora Maria de Assis disse que a noite foi especial e ficará
guardada para sempre na memória. “Muito bem feita, impressionante. A gente se
emociona e fica encantada com toda a produção envolvida para contar a história
da Paixão de Cristo. Volto pra casa com uma sensação de muita leveza”, elogiou.

Foto: Sérgio Lucena/Secom-JP
Próximas apresentações
O espetáculo Divino Redentor segue em cartaz nesta
sexta-feira (18), com sessões às 18h e 20h. No sábado (19), a apresentação
única acontece às 19h. O evento é realizado pela Fundação Cultural de João
Pessoa, gratuito e aberto ao público.
Max Oliveira/Andrea Alves – Secom-JP