
Foto: Quel Valentim/Secom-JP
O Índice de Progresso Social (IPS) 2025, divulgado nesta
quinta-feira (29), aponta João Pessoa como a capital nordestina com melhor
qualidade de vida e a 9ª do Brasil. Com nota 67, a capital paraibana superou
cidades como Rio de Janeiro e Porto Alegre, com destaque nas áreas de meio
ambiente, qualidade da internet e telefonia móvel. Também está entre as 35
cidades com melhor desempenho na dimensão ‘Oportunidades’, principalmente pelo
acesso à educação superior.
O prefeito Cícero Lucena recebeu a notícia com muita
alegria, e se mostrou orgulhoso em saber que a capital paraibana aparece à
frente de grandes cidades do Sul e Sudeste. “Fico muito feliz com esse
reconhecimento, porque demonstra que estamos no caminho certo e aumenta a nossa
responsabilidade de fazer cada vez mais de melhor”, celebrou o gestor.
“O estudo mostra o reconhecimento do trabalho que vem sendo
executado pela gestão do prefeito Cícero Lucena em João Pessoa ao longo dos
últimos anos. A cidade vem crescendo a passos largos, vem melhorando sua
infraestrutura, seja de mobilidade urbana, seja sua infraestrutura turística, e
na prestação de serviço público a toda a sociedade. O resultado é a qualidade
de vida prestada à população de João Pessoa e o desejo de pessoas de outros
estados de querer vir morar aqui”, destacou o secretário de Gestão
Governamental e Articulação Política, Rougger Guerra.
Dados por estados
A Paraíba ocupa a 10ª posição no ranking nacional entre os
estados e é a melhor colocada das regiões Norte e Nordeste, com nota geral de
61,09. O bom resultado é impulsionado principalmente pela dimensão de
Necessidades Humanas Básicas, que avalia acesso à comida, saúde, água potável,
habitação e segurança. O estado também se destaca nas dimensões ‘Fundamentos do
Bem-Estar’ e ‘Oportunidades’.
O IPS Brasil analisa os 5.570 municípios do País com base em
57 indicadores sociais e ambientais, organizados em três dimensões:
Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. Os
dados são públicos, atualizados e cobrem pelo menos 95% dos municípios. A
metodologia inclui normalização, verificação de qualidade e aplicação de pesos
estatísticos.
Mesmo com Produto Interno Bruto (PIB) per capita inferior a
muitos municípios, João Pessoa e Campina Grande apresentam desempenho social
acima do esperado. “Tanto João Pessoa como Campina Grande conseguem entregar um
resultado social muito acima do que seria previsível apenas se considerarmos o
PIB per capita”, afirma Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil.
O que o IPS Brasil 2025 avalia
O Progresso Social foi definido por um grupo de
especialistas acadêmicos e sintetizado pelo SPI (Social Progress Imperative)
como “a capacidade da sociedade em satisfazer as necessidades humanas básicas,
estabelecer as estruturas que garantam qualidade de vida aos cidadãos e dar
oportunidades para que todos os indivíduos possam atingir seu potencial
máximo”.
O IPS Brasil 2025 avalia o progresso social com base em 57
indicadores distribuídos em três dimensões: Necessidades Humanas Básicas,
Fundamentos do Bem-Estar e Oportunidades. O índice foi desenvolvido por uma
parceria entre Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro
de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.
Diferente de indicadores econômicos como o PIB e o IDH, o
IPS mede diretamente resultados sociais e ambientais. É baseado exclusivamente
em dados públicos e atualizado anualmente, com fontes como DataSUS, CadÚnico,
Anatel, MapBiomas e Instituto de Estudos para Políticas de Saúde.
A edição 2025 inclui novos indicadores: Consumo de Alimentos
Ultraprocessados, Resposta ao Benefício Previdenciário, Resposta a Processos
Familiares, Índice de Vulnerabilidade das Famílias e Famílias em Situação de
Rua. A plataforma permite acompanhar tendências, medir a efetividade de
políticas públicas, analisar o perfil detalhado dos municípios e compará-los
com outros de características semelhantes. https://ipsbrasil.org.br/.
As capitais com melhor qualidade de vida, segundo o
Índice de Progresso Social, são:
1 – Curitiba (69,89)
2 – Campo Grande (69,63)
3 – Brasília (69,04)
4 – São Paulo (68,88)
5 – Belo Horizonte (68,22)
6 – Goiânia (68,21)
7 – Palmas (68,18)
8 – Florianópolis (67,91)
9 – João Pessoa (67,00)
Cristiane Cavalcante/Eugênio Falcão/Felipe Silveira – Secom-JP