
Fotos: Arquivo Pessoal
Imagine morrer e, mesmo assim, continuar consciente —
assistindo de longe, como se sua vida tivesse virado um filme. Foi o que
aconteceu com Vincent Tolman, morador de Utah, nos Estados Unidos. Em um vídeo
que viralizou em redes sociais, ele contou que era fisiculturista e viveu uma
experiência de quase morte depois de tomar um suplemento tóxico. Segundo ele,
ficou sem sinais vitais por cerca de 45 minutos. Mas o mais impressionante: ele
afirma lembrar de tudo.
Na época, ele era jovem e praticava fisiculturismo amador.
Em busca de melhores resultados, decidiu experimentar um suplemento novo no
mercado. O que ele não sabia era que o produto continha um ingrediente tóxico.
Um dia depois da ingestão, durante uma refeição em um restaurante, começou a
passar mal.
“Desmaiei, comecei a vomitar, aspirei o vômito e acabei
morrendo ali mesmo, no chão do banheiro”, contou. De acordo com o relato, os
médicos disseram que ele ficou cerca de 45 minutos sem sinais vitais até ser
encontrado — já gelado. Mas, segundo ele, sua consciência não se apagou.
Pelo contrário: o homem diz que vivenciou uma espécie de
"vida após a morte". Ele afirma que, durante todo o tempo em que
esteve desacordado, pôde observar a cena como se estivesse em um cinema. “Eu me
sentia como se estivesse sentado em uma confortável poltrona, assistindo a um
filme. Mas o filme era a cena de mim mesmo caído no chão do banheiro”, afirmou.
A sensação, segundo ele, era de ver um ator interpretando o
seu papel. “Parecia alguém vestido como eu, parecendo comigo. Mas eu sabia que
não era eu, porque eu estava ali, assistindo”, narrou. Por causa disso, ele não
percebeu que estava morto — parecia apenas estar diante de uma cena estranha,
intensa e distante.
Mas a experiência ficou ainda mais sobrenatural quando ele
começou a ouvir os pensamentos das pessoas ao redor — funcionários do
restaurante, clientes, até o cozinheiro. Como se sua consciência tivesse se
expandido além do corpo.
O “filme” continuou: ele viu os paramédicos entrarem no
banheiro, ensacarem seu corpo e o colocarem dentro da ambulância. Dentro do
veículo, ele percebeu uma luz brilhando ao longe. Nesse momento, ouviu um dos
socorristas dizer: “Ele não está morto”.
Ao chegar ao hospital, o médico abriu o saco mortuário e
notou um sinal de vida. Foi então que tudo começou a mudar. “Naquele instante,
percebi que estava assistindo à minha própria morte”, destacou.
Hoje, ele conta que sobreviveu sem sequelas graves, mas que
a experiência mudou sua maneira de ver a vida — e a morte. “Depois que você
morre, mesmo que só por alguns minutos, você nunca mais volta a ser a mesma
pessoa”, refletiu.
EM