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30/06/2025

Professora leva garrafada no rosto e fica machucada após agressão de uma aluna de 11 anos



Foto: Reprodução/Google Street View


Uma professora de 46 anos teve o lábio cortado ao ser agredida por uma aluna de 11 anos na tarde desta quinta-feira (26/6), dentro da Escola Estadual Manoel Corrêa, no Bairro Planalto, em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Segundo o boletim da Polícia Militar, a estudante arremessou uma garrafa plástica contra o rosto da docente, atingindo diretamente a boca dela. O golpe causou um corte visível no lábio.

 

A agressão ocorreu por volta das 15h30, após uma discussão entre as duas, conforme detalhado nesta sexta-feira (27/6) pela Polícia Militar. Além do impacto da garrafa, a aluna segurou com força os braços da professora e a empurrou contra uma grade, tentando agredi-la outras vezes. Um colega professor precisou intervir fisicamente para conter a menina.

 

A ocorrência mobilizou a direção da escola, a Polícia Militar e equipes da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG). A mãe da estudante, que é diagnosticada com autismo e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), esteve na escola e assumiu os cuidados com a filha. A menina, por ter menos de 12 anos, não pode ser responsabilizada criminalmente.

 

A SEE/MG informou que a direção da unidade acionou imediatamente os responsáveis legais da aluna e a PM, além de registrar o caso junto ao Conselho Tutelar. O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE) da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Divinópolis acompanhará a escola, enquanto a professora será atendida pelo Serviço de Acompanhamento Sociofuncional (SAS), responsável por oferecer suporte emocional a servidores da rede estadual.

 

Em nota, a secretaria reiterou seu repúdio a qualquer tipo de violência no ambiente escolar.

 

Reincidência

 

Esse é o segundo caso de agressão contra professoras registrado em menos de dois meses em Divinópolis. No início de maio, uma adolescente de 13 anos também agrediu uma professora e a diretora da Escola Estadual Ilídio da Costa Pereira, no Bairro Alvorada. A estudante insistia em usar o celular em sala de aula, o que é proibido por lei estadual desde 2024.

 

Essa semana, a Justiça manteve a internação provisória da menor, que segue custodiada no Centro Socioeducativo de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Ministério Público entendeu que as agressões foram graves.

 

EM