
Foto: Ricardo Stuckert/PR
O Minha Casa, Minha Vida (MCMV), programa habitacional do
governo federal, estende seus benefícios para além do que a maioria das pessoas
imagina, pois, além de financiar imóveis novos, desde fevereiro de 2023 a
iniciativa pública passou a abarcar também apartamentos e casas usadas.
Para poder utilizar os juros mais atrativos do programa, o
comprador deve atender a determinados critérios. De acordo com uma norma
publicada pelo governo em 2024, o acesso de parte da classe média à compra de
imóveis usados por meio do programa foi limitado, contudo, alterações recentes
afrouxaram a limitação.
Para financiar imóveis usados no programa habitacional, a
Caixa Econômica Federal — responsável pela operação do MCMV — segue o mesmo
modelo de faixas de renda aplicado aos imóveis novos. Há, no entanto, algumas
diferenças.
Quem tem direito aos imóveis usados do Minha Casa, Minha
Vida:
Para poder usufruir do benefício, o comprador precisa
comprovar renda dentro dos limites estabelecidos, ter capacidade de pagamento,
não pode possuir outro imóvel no município, e nem ter sido beneficiado por
programas habitacionais.
Conforme as normas do programa, são consideradas casas ou
apartamentos novos aqueles com o documento “habite-se” (expedido pela
prefeitura local) de até 180 dias. Após esse prazo, portanto, o imóvel é
considerado usado.
Taxas abaixo
O programa se tornou uma alternativa viável às pessoas de
baixa renda, ao oferecer taxas mais baixas do que as praticadas pelo mercado,
com subsídios e juros das casas do MCMV variando de 4% a 8,16% ao ano nas três
primeiras faixas do programa, a depender da região do país.
Hoje, o financiamento imobiliário tradicional está em torno
de 12%. O custo é puxado pela Selic, a taxa básica de juros do país, atualmente
em 14,75% — maior patamar em quase 20 anos — e sem previsão de queda.
ICL Notícias