Foto: Divulgação
O mais recente levantamento do Instituto ANOVA, em parceria
com o portal PB Agora, divulgado nesta terça-feira (10), confirma o crescimento
das intenções de voto para o Senado dos pré-candidatos João Azevêdo (PSB) e
Veneziano Vital do Rêgo (MDB). Embora ambos tenham ampliado seus percentuais
desde a pesquisa anterior, realizada em 7 de abril, o avanço de Veneziano foi
três vezes maior que o do governador.
Na pesquisa estimulada — em que o eleitor pode escolher dois
nomes — João Azevêdo soma 45,7% das intenções de voto, um crescimento de 2,3
pontos percentuais em relação aos 43,4% da pesquisa de abril.
Já Veneziano Vital do Rêgo atingiu 30,3%, o que representa
um aumento expressivo de 6,6 pontos percentuais, partindo dos 23,7% registrados
no levantamento anterior.
Considerando que cada eleitor pode votar em dois candidatos
ao Senado, os percentuais refletem o somatório dos primeiros e segundos votos,
podendo totalizar até 200%. Com esses números, João e Veneziano seguem na
liderança da disputa pelas duas vagas ao Senado da Paraíba para as eleições de
2026, e estariam eleitos caso o cenário se confirme.
Na sequência apareceram:
Daniella Ribeiro (PSD) – 16,2%
Adriano Galdino (Republicanos) – 6,9%
Aguinaldo Ribeiro (PP) – 6,3%
Pastor Sérgio (PRD) – 3,4%
Mersinho Lucena (PP) – 3,0%
Além disso, 65,9% dos entrevistados se declararam indecisos,
enquanto 22,3% optaram por voto branco ou nulo.
Comparativo com a pesquisa anterior
Em 7 de abril, João Azevêdo liderava com folga, somando
43,4% das intenções de voto. Veneziano ocupava a segunda posição, com 23,7%,
seguido de perto pelo ex-senador Cássio Cunha Lima, que tinha 22,7%.
Outros concorrentes apareciam com percentuais menores, como
Daniella Ribeiro (11,8%), Hugo Motta (10,5%), pastor Sérgio Queiroz (5%) e
Mersinho Lucena (1,1%).
Embora ambos tenham aumentado suas intenções de voto,
Veneziano, que na Paraíba integra o arco da oposição, apresentou um crescimento
proporcional três vezes maior que o de João Azevêdo, reforçando sua força na
disputa e indicando uma possível consolidação para a reeleição em 2026.
PB Agora
