
Foto: Josenildo Costa/CMCG
Em sessão foi presidida pelo vereador Saulo Germano e
secretariada pela vereadora Jô Oliveira, a Câmara Municipal de Campina Grande
realizou discussões sobre que envolvem a saúde, educação, segurança pública e
política estadual. Também foram apreciados vetos do Poder Executivo e realizada
a entrega de votos de aplauso à Delegacia de Repressão a Entorpecentes de
Campina Grande, pelo trabalho no combate ao tráfico de drogas, e ao grupo
cultural Mulheres Arretadas, pelo papel social e educativo desenvolvido na
cidade.
No pequeno expediente, o vereador Severino da Prestação
relatou visita ao Hospital da FAP, onde esteve acompanhado da vereadora Pâmela
Vital, do senador Veneziano Vital, do diretor Dr. Derlópidas e do secretário de
Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Mozart Sales. Na ocasião, foi
anunciada a implantação de um equipamento de ressonância magnética nuclear,
avaliado em R$ 6 milhões, que será fundamental para pacientes oncológicos.
A vereadora Aninha Cardoso apresentou a Lei nº 9.745,
originada de projeto de sua autoria aprovado por unanimidade, que institui a
campanha permanente “Universidade sem Violência” em Campina Grande. A
iniciativa busca enfrentar o aumento da violência dentro das instituições de
ensino superior, garantindo mais segurança para estudantes, professores e
funcionários. Ela reafirmou seu compromisso com a educação, a paz e a
segurança, e ainda trouxe denúncias de profissionais efetivos da saúde que relataram
descontos em folha de empréstimos consignados sem repasse aos bancos, cobrando
solução para o problema.
O vereador Frank Alves reforçou seu compromisso com os
direitos dos portadores de câncer, defendendo isenção de IPTU e de tarifas
públicas para pacientes, a fim de que os recursos possam ser destinados ao
tratamento e à compra de medicamentos. Ele também pediu o retorno da entrega
física dos carnês do IPTU, lembrando que muitos idosos não têm acesso à
internet.
O vereador Alexandre Pereira trouxe à tribuna uma análise do
cenário político estadual, criticando a condução do governo João Azevêdo, que
classificou como “herança do ex-governador Ricardo Coutinho”. Segundo ele, o
atual governador “não tem liderança” e sofre com falta de organização política.
Alexandre previu que o segundo turno da eleição para o governo da Paraíba terá
como protagonistas Cícero Lucena e Efraim Filho. Ele também destacou seu apoio
à candidatura de Marcelo Queiroga ao Senado. Concluindo a sua fala, o vereador
parabenizou o Ministro Fux, diante do seu posicionamento em que afirmou a
incompetência absoluta da Primeira Turma e do próprio STF para julgar a Ação
Penal 2668, que tem como réus Jair Bolsonaro e outros 7 acusados de golpe de
Estado e outros crimes.

Foto: Josenildo Costa/CMCG
Votos de Aplauso
A Câmara entregou Votos de Aplausos aos membros da Delegacia
de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande (Polícia Civil da Paraíba),
através da vereadora Valéria Aragão, em reconhecimento ao trabalho de combate
ao tráfico de drogas. A homenagem destacou apreensões de grande porte, que
segundo a vereadora, quebram ciclos do crime não apenas em Campina Grande, mas
em todo o estado.
Em seguida, o Grupo de Dança Mulheres Arretadas, vinculado à
Secretaria de Educação, também recebeu Voto de Aplausos por iniciativa do
vereador Wellington Cobra. O presidente da Casa, Saulo Germano, registrou os parabéns
ao grupo, destacando o papel cultural e social desenvolvido pelas integrantes.
Vetos do Executivo
Durante a sessão, foram apreciados e aprovados nove vetos do
Poder Executivo, sendo 08 vetos totais e 01 veto parcial. O Veto Parcial nº
4/2025 foi ao Projeto de Lei nº 353/2025, de autoria do Sargento Wellington
Cobra, que tratava da criação da Política Municipal de Capacitação em
Atendimento Humanizado na Saúde Pública, da Ouvidoria e da Corregedoria da
Saúde. Ainda do vereador Sargento Wellington Cobra, foi aprovado o Veto nº
11/2025, ao Projeto de Lei nº 349/2025, que instituía o programa “Meu Sorriso”
para ampliar o atendimento odontológico na rede pública.
Também foram aprovados os vetos aos projetos de autoria da
vereadora Jô Oliveira, que se referem aos Projetos de Lei nº 069/2025, que
autorizava a criação do programa “Cata Bagulho”, Projeto de Lei nº 156/2025,
que tratava do fornecimento gratuito de próteses mamárias às mulheres
mastectomizadas e Projeto de Lei nº 030/2025, que estabelecia normas
complementares às diretrizes curriculares nacionais para inclusão da educação
das relações étnico-raciais e do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena na rede municipal.
Os Vetos ao Projeto de Lei nº 422/2025, que alterava a
legislação sobre prazos para exames e procedimentos médicos no SUS municipal,
de autoria de Tertuliano Maracajá e o Veto nº 13/2025, ao Projeto de Lei nº
009/2025, que autorizava a criação do Programa Municipal de Equidade de Gênero
e Combate à Discriminação Salarial na Administração Pública, de autoria da
vereadora Aninha Cardoso, foram mantidos.
Na mesma linha, foram aprovados o Veto nº 7/2025, ao Projeto
de Lei nº 117/2025, que previa o Programa de Vigilância e Monitoramento da Rede
Municipal de Ensino, de autoria de Saulo Noronha, o Veto nº 10/2025, ao Projeto
de Lei nº 150/2025, sobre a mudança da nomenclatura da Guarda Civil para
Polícia Municipal, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal e o Veto nº
13/2025, ao Projeto de Lei nº 009/2025, que autorizava a criação do Programa
Municipal de Equidade de Gênero e Combate à Discriminação Salarial na
Administração Pública.
Os vetos foram rejeitados pela bancada de oposição, no
entanto, para derrubada de vetos do Poder Executivo são necessários 12 votos
contrários. Dessa forma, os vetos foram mantidos.
Para acompanhar a tramitação de cada veto, acesse nosso
Canal Oficial no youtube (@camaracgoficial). Confira também o andamento das
matérias que tramitam no SAPL – Sistema de Apoio ao Processo Legislativo.
DIVICOM/CMCG