
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Deputado federal pelo PL-SP, Eduardo Bolsonaro foi nomeado
como líder da Minoria na Câmara nesta terça-feira (16/9) e usou as redes
sociais para se manifestar sobre a indicação.
A nomeação foi uma manobra política do PL para que Eduardo
siga defendendo a anistia do pai, Jair Bolsonaro, nos Estados Unidos. Como
líder da Minoria, segundo um ato da Mesa Diretora, ele não corre o risco de
perder o mandato pelas ausências na Câmara.
O deputado agradeceu pela nomeação e ressaltou que, neste
momento, a principal missão da oposição é a defesa da anistia.
“Obrigado ao líder Sóstenes Cavalcante e à amiga Caroline De
Toni pela compreensão neste momento de perseguição política. O Congresso tem a
chance histórica de virar a página: aprovar a anistia ampla, geral e
irrestrita”, escreveu.
Sóstenes Cavalcante é o líder do PL na Câmara. Já Caroline
de Toni, do PL de Santa Catarina, era quem ocupava o cargo de líder da minoria
e foi substituída pelo filho de Bolsonaro.
Defesa da anistia e comparação com 1979
“Qualquer meia-medida manterá o Brasil refém dos abusos de
Moraes e da perseguição política - bem como alvo de sanções. E não faz sentido
crer em promessas futuras de pessoas que já não cumpriram acordos num passado
recente”, seguiu o deputado.
Eduardo relembrou a Lei da Anistia, de 1979, sancionada pelo
último presidente da ditadura militar, João Figueiredo. Na ocasião, os que
tinham sido considerados “criminosos políticos” no regime de exceção foram
perdoados, assim como os militares agentes do regime.
“Se em 1979 assassinos e sequestradores foram perdoados,
quanto mais justo é perdoar inocentes que jamais cometeram crime. Que Deus
ilumine as autoridades brasileiras. É hora de coragem, justiça e liberdade.
Obrigado bravos colegas presentes neste ato”, completou.
EM