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O pastor e cantor Douglas Borges afirmou, nessa terça-feira
(23/9), durante o Eu Acredito Podcast, apresentado por Fábio Santos, que
realizou uma “campanha de 21 dias” de oração pedindo a morte do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva (PT) às vésperas da eleição. A declaração foi feita em um
trecho ao vivo do programa e viralizou nas redes sociais.
Segundo o relato, Borges descreveu ter passado madrugadas
orando para que o então candidato não vencesse e admitiu o gesto como fruto de
“raiva” e “carnalidade”. O apresentador Fábio Santos chegou a comentar que a
fala aproximava Borges de posturas que celebravam a morte de opositores,
comparando a morte do influenciador norte-americano Charlie Kirk.
Em determinado momento, disse ter sido tocado durante a
vigília. De acordo com Borges, ao ver uma propaganda eleitoral de Lula na
televisão, sentiu comoção e afirmou que o Espírito Santo o teria feito recuar.
“No vigésimo dia, eu estou de madrugada acordado, e passou
uma propaganda eleitoral dele. Quando ele passou naquela tela de televisão os
meus olhos se encheram de água. O Espírito Santo falou pra mim: 'Eu não olho
ele como você vê. Ele pra mim ainda é uma alma, é um filho. E se arrepender, eu
tenho um novo começo pra ele'. Fica essa palavra pro presidente Lula. Lula, se
arrependa, aceite a Jesus como salvador. Jesus é o nosso maior líder, nossa
maior referência. E não há salvação em outro ser”, disse o pastor.
Em sua fala, o religioso também mandou uma mensagem para o
ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Se arrependa,
Jesus tem uma obra muito grande na sua vida. Se fosse depender de nós homens,
eu acho que muita coisa tinha acontecido com você. Mas ainda bem que nosso
coração não é o coração de Deus. Deus ama a sua vida, Deus te ama. Mas cuidado,
tá? Deus é justiça”, disse.
Borges se define publicamente como conservador e simpatizante
da direita bolsonarista, embora no programa tenha declarado que não concorda
com todas as atitudes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o seu
governo. “Tem muita coisa que ele fez que eu não concordo, faltou temperamento,
conversava fiado demais”, afirmou.
EM