
Foto: Divulgação/ALPB
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou e o
governador João Azevêdo sancionou a Lei 13.982/2025, que torna obrigatória a
manutenção ininterrupta de Bancos de Leite Humano (BLH) e Postos de Coleta de
Leite Humano (PCLH) em todas as maternidades gerenciadas pelo Estado. De
autoria presidente da Casa, deputado Adriano Galdino, a proposta determina que
essas unidades funcionem 24 horas por dia, sete dias por semana, garantindo que
mães e recém-nascidos tenham acesso ao leite materno a qualquer momento. O
texto foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (10).
A Lei estabelece que os BLHs serão responsáveis pela coleta,
processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano, enquanto
os PCLHs, vinculados a um banco de leite, atuarão exclusivamente na coleta. A
Lei também prevê que as maternidades assegurem recursos físicos, materiais e
humanos necessários para o funcionamento adequado, seguindo regulamentações
nacionais como a RDC nº 171/2006 da Anvisa.
“Infelizmente, nem todas as mães conseguem amamentar logo
após o parto. Nosso objetivo é que nenhum bebê deixe de receber leite materno
por falta de funcionamento de um banco de leite”, ressaltou Adriano Galdino.
A iniciativa também busca reduzir a morbidade e a
mortalidade infantil, fortalecendo a rede de apoio ao aleitamento materno e
ampliando a conscientização de mães e familiares. A Lei estabelece penalidades,
incluindo multas, para o descumprimento das regras, e autoriza a atuação de
órgãos competentes e do Ministério Público na fiscalização.
Para Galdino, a medida representa um investimento direto na
saúde pública. “O funcionamento ininterrupto garante que as demandas sejam
atendidas sem atrasos, independentemente da hora. Estamos falando de salvar
vidas de crianças que precisam desse alimento com urgência”, destacou.
Para o parlamentar, a promulgação reflete o compromisso do
Legislativo estadual com a proteção materno-infantil. “A amamentação é um ato
de amor e também de saúde pública. Ao garantir estrutura e funcionamento
contínuo, damos um passo importante para que esse direito seja assegurado a
todos os bebês da rede estadual”, disse.
Assessoria/ALPB