
Foto: Divulgação/Codecom-PMCG
Após a reunião técnica e a visita em campo, realizadas nesta
terça-feira (21), e que marcaram o início do alinhamento institucional entre a
Prefeitura de Campina Grande, a Infra S.A., a Ferrovia Transnordestina
Logística (FTL) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto
de implantação no Município do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), avança para
uma nova etapa. Nesta fase, o trabalho se concentra na organização, avaliação e
coleta de dados que irão subsidiar os estudos técnicos, econômicos e ambientais
necessários à implantação do novo modal de transporte.
A reunião que iniciou essa etapa ocorreu na sede da
Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), no bairro Catolé, e
contou com a participação de representantes de diversas secretarias municipais,
como Planejamento (Seplan), Obras (Secob) e Assistência Social (Semas), além de
técnicos da Infra S.A., da ANTT e da concessionária FTL. Durante o encontro, o
prefeito Bruno Cunha Lima esteve presente para cumprimentar os profissionais e
reforçar o compromisso da gestão municipal com a execução do projeto do VLT,
antes de seguir com sua agenda administrativa.

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De acordo com Bruno Piscini Fernandes, assessor da Diretoria
de Mercado e Inovação da Infra S.A. e gerente do projeto dos estudos e do
projeto básico do VLT, o cronograma prevê a conclusão dessa etapa até o final
de novembro, quando terão início os estudos técnicos, econômicos e ambientais.
Piscini destacou, que o levantamento está estruturado em
cinco eixos temáticos e que, nesta fase inicial, o trabalho se concentra em
dados secundários.
“Trabalhamos com cinco temas prioritários – ambiental,
infraestrutura, logística, tráfego e dados econômico-financeiros e
socioeconômicos. Neste momento, estamos analisando dados secundários já
existentes, avaliando sua consistência e formato antes de partir para coletas
de campo”, completou.
O engenheiro civil e conselheiro da Infra S.A., Fernando
Loureiro, ressaltou que o projeto do VLT de Campina Grande tem potencial para
transformar a mobilidade urbana e trazer benefícios diretos à população. Para
ele, a iniciativa reforça o papel da cidade como referência em soluções
sustentáveis e inovadoras em transporte público.

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“Os benefícios estão diretamente ligados à mobilidade e à
melhoria da qualidade de vida das pessoas. Um sistema acessível e eficiente
permite deslocamentos mais rápidos e organizados, impactando diretamente o dia
a dia dos cidadãos”, destacou.
Já o diretor da ANTT, Alex Antônio de Azevedo Cruz,
enfatizou o papel fundamental da agência estatal na viabilização do projeto,
desde o processo que concedeu à Prefeitura o trecho ferroviário antes
administrado pela FTL. Ele reforçou, que a parceria institucional foi essencial
para garantir segurança jurídica e técnica ao empreendimento.
“A ANTT teve papel fundamental desde o início, porque foi na
agência que começou todo o processo para que esse trecho fosse concedido à
Prefeitura de Campina Grande. O VLT está em boas mãos, com a Infra S.A., que
reúne alguns dos melhores projetistas do país e tem experiência em grandes
obras ferroviárias e rodoviárias. Será um projeto moderno e seguro”, afirmou.
Alex Antônio de Azevedo Cruz acrescentou que a ANTT
continuará acompanhando todas as fases do projeto, assegurando transparência e
controle sobre os investimentos e obras de reabilitação da linha férrea.
“Cabe à ANTT fiscalizar e precificar os investimentos
realizados na recuperação da linha, garantindo segurança e transparência em
todas as etapas”, ressaltou.

Foto: Divulgação/Codecom-PMCG
Benefícios para o Município
Com o início do processo de coleta e análise de dados,
Campina Grande dá mais um passo importante em direção à implantação do VLT,
reafirmando o compromisso da gestão municipal com o planejamento integrado, a
valorização do transporte público e o desenvolvimento urbano sustentável.
O projeto de implantação do VLT em Campina Grande prevê a
modernização de mais de 15 km da linha férrea, interligando o bairro do Araxá
ao Aluízio Campos, com a implantação de estações ao longo do percurso. A
iniciativa busca conectar áreas comerciais, hospitais e unidades de ensino,
beneficiando diretamente cerca de 100 mil pessoas e ampliando as opções de
mobilidade urbana em Campina Grande, em complemento ao sistema de transporte
coletivo já existente.
Codecom/PMCG