
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A médica Cláudia Soares Alves, que sequestrou uma criança
dentro do Hospital das Clínicas de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, pode ser
indiciada por outro crime: homicídio. Trata-se do assassinato de uma
farmacêutica, em 2020. Ela teria participado da trama e da execução do crime em
parceria com dois homens, que já foram presos.
Segundo o delegado Eduardo Leal, de Itumbiara, Goiás, onde
Cláudia foi presa após o sequestro da criança e permanece encarcerada, o
assassinato da farmacêutica ocorreu também em Uberlândia, em 2020. Segundo ele,
um crime covarde, pois a vítima chegava para trabalhar às 7h, sendo morta pelo
trio.
A defesa de Cláudia tenta libertá-la desde que foi presa em
Itumbiara. A alegação é de que ela tem transtorno bipolar e que teve um surto
psicótico ao raptar o bebê. A defesa quer que uma perícia psiquiátrica seja
feita na sua cliente.
A investigação desse crime, o assassinato, será feita em
conjunto com a Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de
Uberlândia. O delegado Carlos Fernandes, que participa das investigações do
sequestro do recém-nascido, também deve assumir esse caso.
Sequestro
O delegado Carlos Fernandes diz que o sequestro do bebê foi
um ato planejado, uma vez que Cláudia tinha tudo preparado para receber a criança,
em sua casa, que estava totalmente estruturada para receber uma criança.
“Lá encontramos um enxoval, carrinho de bebê, fraldas,
leite, e, por isso, acreditamos que tudo tinha sido planejado”, afirma o
delegado.
Os dois supostos comparsas de Cláudia no assassinato da
farmacêutica serão ouvidos, assim com a médica. Ainda não foi definida uma data
para os interrogatórios.
EM