
Foto: Ilustração/Pixabay
O cirurgião francês Joel Le Scouarnec, de 74 anos, foi
condenado a 20 anos de prisão por estuprar e/ou agredir sexualmente 299
pacientes ao longo de um período de 25 anos. A idade média de suas vítimas era
de apenas 11 anos, com um número quase igual de meninas e meninos.
O médico admitiu os crimes, que eram praticados sob
anestesia ou quando as vítimas acordavam de um procedimento. Os crimes
ocorreram entre 1989 e 2014.
Em 2004, Le Scouarnec operava na cidade de Lorient, na
França, quando o FBI alertou as autoridades francesas de que ele estava entre
as centenas de pessoas na França que estavam consultando imagens de abuso
sexual de crianças online.
Segundo o portal britânico Sky News, em 2005, o criminoso
recebeu uma pena de 4 meses de prisão por possuir imagens sexualmente abusivas
de crianças, mas a mesma foi suspensa. A situação levou seus colegas de
trabalho a ficar preocupados com a motivação do profissional para guardar tais
imagens.
Naquela época, o médico já havia se mudado para trabalhar na
cidade de Quimperlé, onde foi promovido mesmo com a gerência tendo sido
informada de sua condenação. Ele então se mudou para a cidade de Jonzac, no
sudoeste da França, onde trabalhou até sua aposentadoria em 2017.
Pouco tempo depois de se aposentar, seus crimes foram descobertos
quando sua vizinha de seis anos contou à mãe que ele havia abusado sexualmente
dela enquanto ela brincava no jardim de sua casa, fazendo com que a polícia
investigasse o caso e encontrasse uma série de evidências do crime.
Quando os investigadores revistaram a casa de Le Scouarnec,
eles acharam 300.000 fotos e vídeos indecentes de crianças, 70 bonecas de
tamanho infantil - algumas das quais estavam acorrentadas -, perucas e centenas
de cadernos e diários detalhando seus atos de abuso.
EM