
Fotos: Divulgação/Polícia Civil e Reprodução/Redes Sociais
O homem preso em Florianópolis após ter matado o próprio
filho em João Pessoa (PB) confessou que asfixiou o filho por dificuldades
financeiras, segundo a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). O suspeito disse
à Polícia Militar que cometeu o crime em um momento de desespero, por não
querer as despesas com a pensão alimentícia.
A criança tinha 11 anos e era portador de autismo e
deficiência visual. O homem contou que asfixiou o filho e depois escondeu o
corpo em um terreno baldio, ao lado de uma empresa, no bairro Colinas do Sul,
em João Pessoa.
Segundo a polícia, o homem se apresentou voluntariamente à
polícia em Florianópolis, onde mora. Durante o interrogatório, ficou em
silêncio, acompanhado de um advogado. De acordo com informações do Tribunal de
Justiça de Santa Catarina (TJSC), o pai da criança foi submetido à audiência de
custódia no início da semana, teve a prisão preventiva homologada e, neste
momento, aguarda transferência para João Pessoa, capital da Paraíba, onde
responde pela acusação do crime.
Relembre o caso
Conforme a Polícia Civil da Paraíba, a criança estava
desaparecida desde sexta-feira (31). O corpo foi localizado no sábado (1º),
dentro de um saco plástico, enterrada em uma cova rasa.
A mãe da criança contou ao g1 que havia combinado com o pai
os cuidados necessários para o filho. Ela preparou os itens pessoais do menino
e explicou a rotina dele, incluindo alimentação e horários. Ainda disse que
confiou no pai e que não esperava esse desfecho.
Dois motoristas de aplicativo participaram do transporte do
suspeito até o local onde o corpo foi enterrado. Um deles se apresentou à
polícia após reconhecer o homem pela televisão. O outro ainda não foi
localizado.
O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a causa da
morte foi asfixia por sufocação. Exames complementares ainda estão em
andamento. O corpo foi liberado para a família no domingo (2) e enterrado na
segunda-feira (3), no Cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa.
A investigação continua com apoio das polícias civis da
Paraíba e de Santa Catarina.
NSC, com informações do g1