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O governador da Paraíba, João Azevêdo, determinou a criação
de uma comissão para investigar a causa do rompimento de um reservatório
localizado no bairro da Prata, em Campina Grande, no sábado (8).
O incidente deixou uma pessoa morta e pelo menos duas
pessoas feridas, mas fora de perigo. Diversas residências foram tomadas pelas
águas.
“As circunstâncias do caso estão sendo apuradas. Assim que o
rompimento foi identificado, equipes técnicas e de assistência foram
mobilizadas imediatamente, em parceria com a defesa civil e o corpo de
bombeiros, para garantir a segurança das famílias afetadas e iniciar as medidas
emergenciais”, informou a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa).
A comissão será composta pelos seguintes órgãos:
- Secretaria da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos,
- Secretaria de Desenvolvimento Humano,
- Defesa Civil,
- Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do
Estado (Suplan),
- Corpo de Bombeiros,
- Polícia Militar,
- Companhia Estadual Habitação Popular da Paraíba (Cehap) e
- Cagepa.
Abastecimento e indenização
Inicialmente, o rompimento deixou 40 bairros de Campina
Grande e os municípios de Lagoa Seca, Lagoa de Roça, Areial e Montadas com o
abastecimento de água temporariamente interrompido. Em nota divulgada neste
domingo (9), a Cagepa informou que o abastecimento de água foi “restabelecido
com segurança”.
“Após inspeções técnicas detalhadas, foi confirmado que os
demais reservatórios permanecem íntegros e em plenas condições de operação.”
A previsão é que o fornecimento de água seja regularizado
gradativamente na região ao longo de todo o dia. As famílias afetadas pelo
rompimento, segundo o comunicado, estão sendo assistidas com estadias em
hotéis, aluguel social alimentação e “apoio em todas as instâncias”. “O governo
determinou indenização integral às famílias atingidas”, concluiu a Cagepa.
Paula Laboissière/Sabrina Craide – Agência Brasil