Um mês após sair vitorioso nas urnas, os nomes escolhidos
por Jair Bolsonaro para ocuparem os ministérios de seu governo têm sido bem
recebidos por parte dos brasileiros. As expectativas para sua gestão à frente
do Palácio do Planalto também estão positivas.
Essa é a conclusão de uma nova pesquisa mensal da XP/Ipesp,
divulgada nesta terça-feira (27). O levantamento foi realizado entre os dias 21
e 23 de novembro e entrevistou mil pessoas por telefone.
Os resultados mostram que 63% dos entrevistados aprovam os
indicados para chefiar os ministérios de Bolsonaro, 57% esperam uma boa gestão
do presidente eleito e 20% acreditam que ele fará uma gestão negativa.
A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou
para menos. Esse é o primeiro levantamento de avaliação de governo com
periodicidade definida, o que permitirá comparações palpáveis sobre a evolução
da presidência.
Segundo os dados segmentados, os mais otimistas com a gestão
do futuro presidente são homens (62%), da região Sul (67%), com ensino médio
completo (61%), com mais de 55 anos (62%) e evangélicos (68%).
Reformas do próximo
governo
A expectativa dos brasileiros em relação a uma das
principais bandeiras que elegeu o capitão reformado do Exército, o combate à
corrupção, também aparece com margem positiva.
De acordo com os números, 38% dos entrevistados acreditam
que nos próximos 6 meses a equipe do presidente eleito vai fazer com que a
corrupção reduza no país, enquanto 18% creem que ela irá diminuir drasticamente
e 23% pensam que continuará na mesma.
Já em relação à Reforma da Previdência, 67% dos eleitores
concordam que é uma pauta necessária. Contudo, 57% não concordam que a idade
mínima deve ser de 62 anos para mulher e 65 para homem.
Os entrevistados também opinaram sobre a possibilidade do
Congresso Nacional aprovar a reforma previdenciária, necessária para equilibrar
as contas da União.
Segundo os números, 23% têm certeza que será aprovada, 50%
acreditam que talvez passe, 15% creem que não será aprovada e 6% têm certeza
que será rejeitada.
Futuro da economia
Atualmente, 40% dos entrevistados enxergam que a economia
está mal, enquanto 20% consideram que ela está muito mal.
Daqui a seis meses, 39% acreditam que a situação econômica
do país irá melhorar um pouco, 12% garantem uma boa expectativa de que estará
muito melhor e 28% pensam que estará na mesma – Exame.
Carlos Magno