Essa foi a frase mais ouvida nesta quarta-feira (15) aqui em
Brasília, referindo-se ao dia de manifestações contra os cortes de verbas para
a Educação, que atingiram em cheio as universidades públicas, institutos
federais de educação, pesquisa científica (sobretudo bolsas de mestrado e
doutorado) e até mesmo a educação básica.
Foi, até o momento, a maior manifestação popular contra a
gestão do presidente Bolsonaro. E isso no quinto mês de um governo que foi
eleito com grande apoio popular, por pessoas ávidas por moralidade e mais
desenvolvimento para este país tão sofrido.
A ‘voz rouca das ruas’ ecoou no Congresso Nacional, onde
deputados e senadores se revezaram em declarações e discursos eivados de
críticas ao governo. Tudo sob os olhares silenciosos dos governistas, que
preferiram o silêncio, a defender o presidente, como sempre vinha ocorrendo.
Ahhh... quase ia esquecendo... é bom lembrar que o silêncio
não foi total. Na ausência de quem falasse em favor do governo e contra as
manifestações, o próprio presidente teve que se pronunciar, para não deixar os
manifestantes sem resposta. Bem ao seu estilo, sem se preocupar com a repercussão,
ele simplesmente chamou os manifestantes de “idiotas úteis”.
Eu já vi esse filme. E o enredo... “começa assim...”