Os servidores públicos municipais de Campina Grande farão um
dia de Greve Geral na próxima terça-feira, 18. Haverá também ato público, na
frente da sede da Administração Municipal a partir das 9h.
Os trabalhadores decidiram pela paralisação durante
assembleia realizada na manhã desta segunda-feira, 10, pelo Sindicato dos
Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), na
Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).
Os efetivos cobram o cumprimento dos Planos de Cargos,
Carreira e Remuneração (PCCR’s) da saúde, para agentes de combate às endemias
(ACE), agentes comunitários de saúde (ACS) e profissionais de apoio; pagamento
dos salários em dia; correção na data-base; complementação ao ínfimo reajuste
concedido, que foi de apenas 2% e melhorias nas condições de trabalho, que
estão precárias, com muitos setores beirando o colapso.
Conforme ressaltou o diretor de Comunicação do Sintab,
Napoleão Maracajá, todas as categorias sofrem ataques violentos constantemente
em Campina Grande. “Os ataques são inúmeros, os Planos de Cargos não estão
funcionando efetivamente; há o sucateamento dos postos de trabalho, onde faltam
condições mínimas para garantir o desenvolvimento das atividades dos servidores
e consequentemente, o atendimento digno à população; os trabalhadores, em sua
grande maioria, continuam sem receber o salário em dia, uma situação que se
repete todos os meses e por conta disso, estão passando dificuldades extremas.
Situações humilhantes enquanto milhões são gastos com pautas não prioritárias.
A mesa da Prefeitura é farta, mas a dos trabalhadores não”, resumiu.
Ainda durante a assembleia desta segunda foi discutida a
abusiva reforma da Previdência do governo Bolsonaro e o diretor de Política e
Formação Sindical, Franklyn Barbosa, reforçou a convocação para a Greve Geral
da próxima sexta-feira, 14. “A maioria dos trabalhadores deve estar sexta-feira
nas ruas de Campina Grande. A Greve Geral é o único caminho para barrarmos a
reforma da Previdência. Será a maior Greve da história deste país, vamos para
as ruas dizer que não aceitamos a reforma da Previdência, nem os cortes na
educação, nem que o governo continue fazendo vista grossa para a dívida
pública”, frisou – Assessoria.
Carlos Magno
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