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09/07/2019

Pesquisa Datafolha mostra que Bolsonaro perde apoio na classe média e ganha entre os mais ricos


O presidente Jair Bolsonaro tornou-se mais popular entre os mais ricos da população brasileira e passou a ser mais rejeitado pela classe média. É o que mostra pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira.

 

Conforme o instituto, 52% dos que ganham acima de dez salários mínimos consideram ótimo ou bom o governo Bolsonaro, o que representa uma alta de onze pontos porcentuais ante a última pesquisa feita em abril. Já entre os que ganham de 5 a 10 salários mínimos a sua aprovação ficou em 37%, seis pontos porcentuais a menos do que registrou a pesquisa anterior. No estrato mais pobre da população, que é renumerado com até 2 salários mínimos, a sua aprovação oscilou um ponto para cima, de 25 para 26%.



 

De modo geral, são os mais ricos que seguram a aprovação de Bolsonaro em 33% – o índice mais baixo para um presidente em primeiro mandato nos primeiros seis meses de governo. Isso porque diminuiu entre os que ganham mais de dez salários mínimos quem considera a sua administração ruim ou péssima, de 37 para 32%. Já nos outros segmentos, houve uma crescimento na reprovação, com destaque para os que ganham até dois salários mínimos, de 34 para 38%, e os que ganham entre 2 e 5 salários mínimos, de 26 a 32%

 

De acordo com a pesquisa, o perfil genérico que mais aprova Bolsonaro é homem (38%), tem 60 anos ou mais (37%), ensino superior completo (37%), ganha mais de dez salários mínimos (52%), e é empresário (58%). No lado oposto, quem mais o rejeita é mulher (37%), tem entre 16 e 24 anos (37%), também tem ensino superior completo (36%), ganha até dois salários mínimos (38%) e é assalariado sem registro (44%).

 

Apesar da diferença salarial, a classe média e a classe mais abastada têm as mesmas preocupações em relação aos problemas do país na ordem de prioridade. Primeiro, vem a educação, depois a violência empatada com a crise econômica. Na faixa da população mais pobre, a preocupação maior é com a saúde, depois a violência seguida pelo desemprego – Veja.

 

Carlos Magno

 

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