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25/08/2019

Quase metade dos usuários de redes sociais com idades entre 16 e 30 anos já mandou “nudes” pela internet, aponta pesquisa


“Mandar nudes” estrou no vocabulário jovem de vez, tanto que virou objeto de pesquisa. Para alguns a prática já está tão difundida que pode ser difícil explicar o que essa pequena frase representa. Ela ganhou fama com o desenvolvimento de novas tecnologias, redes sociais e siginifica a troca de fotos ou vídeos de pessoas nuas, por meio de aplicativos como WhatsApp e Snapchat.

 

Devido a essa popularização, uma pesquisa consultou internautas de 16 a 30 anos para saber o que eles pensam sobre o "mandar nudes". O estudo mostrou que 46% dos entrevistados afirmaram já ter compartilhado fotos ou vídeos da própria nudez na internet. Entre as razões que apareceram para essa "prática", destacaram-se pedido de namorado (a), vaidade, desejo de chamar atenção e como forma de paquera. A rede social mais utilizada é o WhatsApp (87%), seguido pelo Snapchat (24%).



 

Realizada pelo Instituto de Pesquisas on-line, QualiBest, foram consultados 463 homens (47%) e mulheres (53%), de diferentes estados do Brasil. Todos os que participaram da pesquisa tiveram que responder a um questionário on-line entre os dias 28 de setembro e 10 de outubro deste ano.

 

Entre as mulheres participantes 41% delas se colocaram como totalmente contra ao envio de nudes. Para os homens esse número cai para 22%. Os números relevam uma preocupação maior do público feminino, que teme ser uma vítima de revenge porn (ou pornô de vingança, em tradução livre).

 

Em setembro desse ano vazaram fotos de nudez do ator Stênio Garcia, 83, e sua mulher. Em poucos minutos, o nome do ator era um dos assuntos mais comentados no Twitter, assumindo o primeiro lugar nos Trending Topics nacionais. Esse não foi o primeiro artista que teve fotos pessoais vazadas e cuidado deve ser redobrado na hora de compartilhar tais imagens – Correio Braziliense.

 

Carlos Magno

 

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