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28/08/2019

Procuradora da Lava Jato reconhece autenticidade das conversas divulgadas e pede desculpas ao ex-presidente Lula


A procuradora Jerusa Viecili, integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, publicou na noite desta terça-feira, 27, na rede social Twitter, um pedido de desculpas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Ela trocou mensagens no aplicativo Telegram com outros procuradores da força-tarefa que tratava a morte de Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, e o luto do petista com falecimentos de irmão e neto com ironia e tom conspiratório.

 

No Twitter, Jerusa escreveu: “Errei. E minha consciência me leva a fazer o correto: pedir desculpas à pessoa diretamente afetada, o ex-presidente Lula”.



 

Jerusa Viecili aparece nos diálogos vazados em dois momentos. No primeiro deles, ela respondeu de maneira jocosa a notícia da morte de Marisa Letícia ao escrever “Querem que eu fique pro enterro?”

 

Depois, ela compartilhou a notícia da morte do neto de Lula, Arthur, seguida da mensagem: “Preparem para nova novela ida ao velório.” Quando os procuradores comentavam sobre a ligação que Gilmar Mendes fez ao petista, durante o velório do menino Arthur, e que teria deixado Lula em prantos, Jerusa acrescentou: “GM (Gilmar Mendes) não dá ponto sem nó”.

 

Em resposta ao tuíte, alguns internautas elogiaram a postura da procuradora e lembraram que a iniciativa confirma que as mensagens divulgadas pelo site The Intercept Brasil são verdadeiras. Isso contraria a estratégia que a Lava Jato mantém desde o começo da divulgação dos diálogos, de questionar a autenticidade dessas conversas vazadas.

 

Jerusa Vieceli também comentou esse assunto e disse que os procuradores da Lava Jato nunca negaram a existência de mensagens verdadeiras no material divulgado pela imprensa.

 

O perfil da procuradora não possui o selo de autenticidade do Twitter, que assegura que a conta foi verificada. Mas publicações da conta de Jerusa Viecili já foram compartilhadas por Deltan Dallagnol, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná – Veja.

 

Carlos Magno

 

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