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14/09/2019

Adolescente de 13 anos morre após ser esfaqueada pela mãe, que não aceitava o namoro dela com um vendedor ambulante de 32 anos


A garota de 13 anos esfaqueada pela mãe na última quinta-feira (5) em Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, morreu uma semana depois. A mãe foi presa, mas solta em audiência de custódia.

 

A agressão ocorreu no calçadão da Avenida Atlântica. Ainda segundo a Polícia Civil, a menina tinha fugido de casa há 10 dias. Na tarde da última quinta, a mãe encontrou a adolescente com um vendedor ambulante, de 32 anos. Ela atingiu a menina no peito com uma faca de cozinha, que pegou em um quiosque da beira da praia.



 

A mãe respondia o caso por tentativa de homicídio. Com a morte, deve ser indiciada por homicídio, segundo a Polícia Civil.

 

Esfaqueada na orla

 

Segundo a Polícia Civil, a menina de 13 anos estava envolvida com vendedor ambulante, de 32 anos.

 

De acordo com o delegado responsável pela investigação, Ícaro Malveira, mãe e a filha são de Foz do Iguaçu, no Paraná. Elas vieram para Balneário Camboriú há dois meses e conheceram o vendedor ambulante na orla. Ambas chegaram a ficar na casa do homem, mas depois se mudaram para Bombinhas.

 

Para a Guarda Municipal, que atendeu o flagrante, a mãe disse que o alvo dela era o namorado da filha. Ainda nesta versão, ela disse que a adolescente teria se colocado entre eles pra defender o homem.

 

Na delegacia, no entanto, a mulher falou não ter intenção de atingir a filha ou o namorado, apenas teria desferido golpes no ar por nervosismo.

 

Ainda para a Polícia Civil, o homem falou que não estava perto da garota no momento da facada. Ele foi detido e, segundo o delegado Ícaro Malveira, foi instaurado um inquérito por estupro de vulnerável. O homem confirmou ter mantido relações sexuais com a menor de idade.

 

Doação

 

O pai e avó paterna autorizaram a doação de órgãos e tecidos da menina. Nesta sexta-feira, foram retirados os rins e os tecidos oculares dela.

 

Segundo a enfermeira responsável pelo procedimento no hospital, não era viável a doação dos outros órgãos por questões de compatibilidade e tempo de transporte.

 

A doação precisou também ser autorizada pela Justiça, já que a mãe dela não foi encontrada – G1.

 

Carlos Magno

 

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