As praias da Paraíba não apresentam nenhuma contaminação por
petróleo bruto ou seus derivados. Isso é o que atesta os laudos do laboratório
do Núcleo de Processamento Primário e Reuso de Água Produzida e Resíduos (Nupprar),
da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), após análise de amostras
de água coletadas em 16 praias do litoral paraibano, onde houve registro de
manchas de óleo.
O resultado dos laudos foi divulgado na sexta-feira (29)
pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), assegurando
que a balneabilidade das praias com relação à presença desses contaminantes não
apresenta risco à saúde humana nem da fauna marinha.

O Nupprar realizou testes de hidrocarbonetos derivados de
petróleo das amostras de água coletadas em 16 praias do litoral paraibano, onde
houve registro de petróleo bruto: Barra de Gramame, Praia de Tambaba, Praia
Bela, Formosa, Intermares, Praia do Poço, Camboinha, Bessa, Tambaú, Cabo
Branco, Barra de Mamanguape, Lagoa de Praia, Oitero, Praia de Campina, Praia do
Amor e Maceiozinho de Jacumã (no Maceiozinho de Jacumã não houve registro
oficial do aparecimento de óleo, mas entrou no monitoramento como prevenção
devido a noticias sobre vestígios encontrados na área).
Dos 15 parâmetros analisados dessas 16 amostras, ficaram
abaixo do limite de detecção, demonstrando que as substâncias investigadas não
foram encontradas. A metodologia utilizada na análise é a mesma da
Environmental Protency Agency (US.EPA), agência ambiental norte-americana,
padrão mundial.
A Paraíba foi o Estado do Nordeste menos afetado por esse
desastre ambiental, fato que vem sendo atribuído à formação das nossas
correntes marítimas. No entanto, o Governo do Estado, preocupado com o
agravamento da situação nas praias nordestinas, reuniu imediatamente os órgãos
ambientais para discutir o problema e traçar estratégias caso o Estado fosse
afetado, a exemplo de Pernambuco, Alagoas e Bahia, bem como cobrou providências
do Governo federal.
Desde o registro das manchas de óleo nas 16 praias, o
Governo do Estado realiza um rigoroso monitoramento do litoral paraibano. Além
das ações na água – inspeção superficial, navegação das embarcações e atuação
dos mergulhadores – também foi realizada captura de imagens aéreas com drones –
Secom-PB.
Carlos Magno
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