Um coletivo formado por nove organizações religiosas entoava
“quem é cristão não apoia a ditadura, Bolsonaro não é cristão coisa nenhuma” na
manifestação pelo Dia Internacional da Mulher, celebrado neste domingo (8), na
avenida Paulista, centro de São Paulo.
Integrante do grupo ‘Evangélicas pela Igualdade de Gênero’,
a assistente social Priscila Queiroz, 31, diz que veio lutar contra o governo,
o machismo e o patriarcado.
“Viemos porque é importante mostrar que o Bolsonaro não
representa todos os evangélicos e as evangélicas, ao contrário do que a maioria
das pessoas pensa”, diz.
A também assistente social Michelle Dias, 34, foi mostrar
que nem todo evangélico é conservador.
“O mandamento que Jesus trouxe foi o amor, o acolhimento.
Qualquer ato que desumaniza o outro, como homofobia, racismo, misoginia e
xenofobia, nós compreendemos como pecado estrutural”.
Os evangélicos são considerados um dos pilares da base de
apoio do governo Bolsonaro, mas feministas evangélicas têm tentando romper
preconceito nas igrejas e a imagem de esquerdistas.
Elas são minoria no segmento evangélico. Pesquisa Datafolha
divulgada em abril de 2019 mostra que 32% delas se dizem feministas, ante 40%
das católicas e 57% entre mulheres que não têm religião – Folha.
Carlos Magno
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