O deputado distrital Leandro Grass (Rede-DF) apresentou
pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro nesta 3ª feira
(17.mar.2020). O requerimento foi protocolado na
Secretaria Geral da Mesa da Câmara dos Deputados.
De acordo com Grass, Bolsonaro praticou “atos condenáveis”
durante a gestão desde sua posse – em 1º de janeiro de 2019. Para ler a íntegra do pedido de impeachment de Bolsonaro, CLIQUE AQUI.
Eis as 5 alegações que embasam o pedido:
- alegar, sem apresentar provas, que as eleições de 2018
foram fraudadas;
- convocar e apoiar manifestações do dia 15 de março de
2020, que tinha como alvo os Poderes Legislativo e Judiciário –mesmo com as
recomendações de órgãos de saúde para que não houvesse aglomerações de pessoas
por causa do coronavírus;
- fazer declarações indecorosas contra a jornalista Patrícia
Campos Mello, do jornal Folha de S.Paulo;
- publicar vídeo com conteúdo pornográfico no Twitter em
fevereiro de 2019 – episódio que ficou conhecido como “golden shower“;
- determinar comemoração do Golpe Militar de 1964.
De acordo com o deputado, Bolsonaro cometeu outros crimes de
responsabilidade. Mas, “para fins pedagógicos e para facilitar a compreensão da
denúncia”, o distrital se limitou a listar no documento apenas os citados.
“O país hoje está em crise econômica, estamos passando por
uma crise mundial de saúde e ele ignorando os protocolos e colocando a
população em risco [ao ir à manifestação]. O Brasil não tem condições de
superar essas crises com Jair Bolsonaro na presidência. Ou ele, ou o povo”,
escreve Grass.
O documento também cita reportagens que relacionam “quase
que semanalmente o envolvimento da família do presidente com milícias do Rio de
Janeiro” e a relação entre Bolsonaro e o ex-assessor Fabrício Queiroz – acusado
de ser laranja em 1 esquema de rachadinhas na Alerj (Assembléia Legislativa do
Rio) – Poder 360.
Carlos Magno
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