A taxa de contaminação pelo novo coronavírus no Brasil é de
2,8 – a maior entre 48 países analisados pelo Imperial College de Londres. Isso
significa que cada pessoa com a Covid-19 no país infecta quase outras três – ou
que cada 10 pessoas com o vírus infectam outras 28. O país com a menor taxa de
transmissão é a Grécia, com 0,44.
O indicador aponta que a transmissão do coronavírus no
Brasil ocorre de forma mais rápida do que os outros países analisados – o que
pode levar a mais casos que precisem de atenção médica e à superlotação de
leitos hospitalares.

Ele também traz a projeção de que, nesta semana, o Brasil
poderá ter uma média de 5 mil mortes a mais por Covid-19, o que pode elevar o
total a 10 mil óbitos (leia mais abaixo).
De acordo com o Imperial College, o Brasil está entre os
nove países que apresentam tendência de crescimento na pandemia. Os outros oito
países são: Canadá, Índia, Irlanda, México, Paquistão, Peru, Polônia e Rússia.
Em Nova York, nos Estados Unidos, quando a taxa de contágio
aumentou, foram adotadas mais medidas de restrição de circulação. No Brasil,
autoridades discutem a retomada das atividades.
Segundo especialistas, a análise do fim do isolamento
precisa considerar ao menos 5 preceitos, de acordo com cada macrorregião, que
são: número de leitos de UTI; quedas sucessivas no número de mortes por 14
dias; baixa taxa de contágio; disponibilidade de equipamentos de proteção para
a saúde e testes; e um sistema de monitoramento para verificar se a transmissão
está aumentando.
Um estudo do Observatório Covid-19 BR, que reúne físicos de
sete universidades e monitora a progressão da pandemia no país, aponta que o
ritmo de transmissão do coronavírus no Brasil continua alto e constante,
enquanto na Itália vem caindo – atualmente, o país está entre os 10 com menores
taxas de transmissão, de acordo com o Imperial College – Bem Estar.
Carlos Magno
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