O governador João Azevêdo autorizou a distribuição de mais
60 mil cestas básicas à população em situação de vulnerabilidade social na
Paraíba, devido à pandemia do coronavírus. As novas ações na área social também
autorizam investimentos de R$ 1 milhão para a aquisição de alimentos da
agricultura familiar e asseguram recursos na ordem de R$ 1 milhão para atender
as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), por meio do projeto
Acolher. O decreto com as novas medidas sociais será publicado nesta
terça-feira (19) no Diário Oficial do Estado (DOE).
Durante o programa semanal ‘Fala, governador’, transmitido
em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, o chefe do Executivo estadual ainda
anunciou a distribuição de 253 mil cestas básicas a alunos da rede estadual de
ensino. Os alimentos serão distribuídos de forma regionalizada e a logística de
entrega será definida pela Secretaria de Estado da Educação, Ciência e
Tecnologia com cada escola.
“Nós já fizemos, no primeiro mês, a distribuição de 52 mil
cestas e vamos continuar dando assistência às entidades e às pessoas que mais
precisam, incluindo novos grupos, como taxistas e motoristas de transporte
coletivo da Região Metropolitana de João Pessoa. Estamos identificando os
segmentos e chegando com a ajuda necessária”, destacou.
Transmissão ao vivo
de cerimônias religiosas
O governador João Azevêdo esclareceu, na ocasião, que o
decreto publicado no último sábado (16), que prorroga as medidas de isolamento
social, não proíbe as transmissões pela internet ou veículos de comunicação de
cultos, missas e demais cerimônias religiosas e lamentou a disseminação de mais
uma fake news.
“No decreto que iremos publicar amanhã, nós vamos incluir
esclarecimentos de que a vedação de missas e cultos não se aplica às
transmissões na internet ou veículos de Comunicação. Não há de nossa parte a
intenção de proibir que se façam cultos, missas ou outras cerimonias religiosas
porque sabemos da importância da fé e da religião na vida das pessoas. As
atividades continuarão sendo realizadas da mesma maneira que estavam ocorrendo
anteriormente, com a presença de ministros, oficiais religiosos e músicos,
adotando todos os cuidados de proteção com as pessoas que estão nesses
ambientes”, disse.
Construção civil
João Azevêdo ainda explicou que a suspensão, pelo período de
dez dias corridos, das atividades da construção civil na Região Metropolitana
de João Pessoa e em Campina Grande se deu devido à constatação do aumento da
contaminação pelo novo coronavírus nos trabalhadores desse segmento.
“Nós identificamos problemas muito sérios nos canteiros, a
exemplo de empresas que forneceram apenas duas máscaras por mês ao trabalhador,
quando o certo seria trocar a cada três horas. Também percebemos a ausência de
álcool nos locais de trabalho e de pontos de lavagem de mãos, o uso de
bebedouros coletivos nas obras e alojamentos com quatro ou seis pessoas sem
ventilação natural, ou seja, estamos colocando em risco os trabalhadores da
construção civil e peço a compreensão do segmento durante esse período de sete
dias úteis de obras paralisadas. A nossa intenção é diminuir o número de
contaminação e, consequentemente, de mortes”, observou – Secom-PB.
Carlos Magno
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