Com 6.895 pessoas cadastradas e 1.350 atendimentos, em menos
de 15 dias de funcionamento, o aplicativo Monitora Covid-19 coloca a Paraíba em
primeiro lugar no país no atendimento por meio de um aplicativo que baixa no
celular (smartphone e IOS). O segundo estado com o maior número de cadastros é
a Bahia, pioneiro no aplicativo em
funcionamento há mais de um mês. O terceiro estado é o Maranhão, com 4.809
cadastros.
Os municípios paraibanos com o maior número de pessoas
cadastradas são João Pessoa, com 4.486; Campina Grande, com 771; Bayeux, 384;
Santa Rita, 343 e Patos, com 187 cadastros. O aplicativo é mais uma ferramenta
da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para monitorar pacientes com sintomas do
novo coronavírus.

A gerente operacional de Atenção Básica da SES, Rayanna
Coelho, explicou que a ferramenta funciona como triagem de classificação de
risco e disponibiliza atendimento médico por ligações telefônicas e chat. Ela
disse que, primeiramente, o usuário precisa baixar o aplicativo, preencher o
cadastro e responder às perguntas. “A partir daí, o algoritmo do Monitora
Covid-19 faz a classificação do paciente, conforme as informações dadas”,
falou.
Com sintomas leves, a fisioterapeuta, Jessica Natane, de 27
anos, baixou o aplicativo. “Eu quis
evitar sair de casa por ter algo leve e também pensei que pudesse colocar
outras pessoas em risco ou, então, estar me colocando em risco. Na ligação com
eles, fui muito bem assistida e fiquei bastante satisfeita com a pessoa que me
atendeu, que mostrou estar completamente preparada para a situação”, disse.
Jéssica disse que a atendente pegou os dados dela, a
orientou sobre o isolamento e, disse que, caso os sintomas aumentassem,
entrasse em contato. Ela ainda conversou com um médico. “Eu não saí pra fazer
consulta, mas, por meio de mensagens, falei com um médico que se mostrou bem
amigo e preocupado com a minha saúde”, declarou.
Na próxima semana, serão mais três médicos para formar a
equipe de retaguarda. No momento, são 25 profissionais.
“Precisamos que mais pessoas baixem o aplicativo para que
possamos realizar os primeiros atendimentos, o que contribui para o combate do
vírus, pois, provavelmente, as pessoas atendidas por meio do aplicativo iriam à
procura de uma unidade de Saúde, em busca de dúvidas simples. Através do
aplicativo, tiveram atendimento e os casos foram resolvidos”, disse Rayanna.
Para ter acesso a esses atendimentos, é necessário baixar o
aplicativo no celular, fazer o cadastro e responder a algumas perguntas que são
uma espécie de triagem para que o aplicativo possa fazer a classificação de
risco do paciente e o seu devido encaminhamento – Secom-PB.
Carlos Magno
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