A polícia Civil concluiu o inquérito sobre o desaparecimento
de Lilian de Oliveira, de 40 anos. Segundo os investigadores a mulher foi
assassinada, teve o corpo carbonizado e jogado dentro da fornalha de um
laticínio, pertencente a um dos suspeitos do crime. As informações são do G1.
Lilian estava desaparecida desde o dia 13 de fevereiro, após
chegar no aeroporto de Goiânia de uma viagem à Colômbia. Dois suspeitos do
crime estão presos.
De acordo com a polícia, o dono do laticínio é o empresário
Jucelino Pinto Fonseca, apontado como mandante do crime. Ele teve um
relacionamento extraconjugal com a vítima. O empresário teria perdoado uma
dívida de R$ 20 mil do amigo Ronaldo Rodrigues Ferreira, desde que ele matasse
Lilian.
Em depoimento à polícia, Ronaldo confessou ter matado Lilian
com uma marretada na cabeça. Conforme o suspeito, ele teve a ajuda de Jucelino
para incinerar o corpo. “Os objeto pessoais foram todos queimados. Depois
tiraram as cinzas, colocaram em um carrinho e descartou no mesmo local onde são
descartadas as cinzas do laticínio. É impossível [localizar os restos
mortais]”, disse o delegado Thiago Martimiano, responsável pelo caso.
Ainda segundo o delegado, Juscelino mandou matar Lilian,
pois ela teria arrumado um namorado na Colômbia e estaria gastando o dinheiro
que ele repassava a ela com viagens. “Juscelino também alegou que Lilian sempre
ameaçava contar para sua esposa sobre o relacionamento extraconjugal, caso não
lhe desse mais dinheiro”, revelou o delegado.
Imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Santa Genoveva
gravaram o momento em que Lilian foi vista pela última vez entrando em uma
picape Strada. A Polícia Civil conseguiu identificar a placa e chegar até
Ronaldo. Poucas horas antes do assassinato, Ronaldo se encontrou com Juscelino
em um posto de combustíveis em Santa Cruz de Goiás, cidade onde o corpo foi
incinerado – Istoé.
Carlos Magno
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