A prefeitura de Florianópolis voltou a endurecer as regras
de isolamento social após aumento nos números de casos e mortes em função da
Covid-19. A partir de quarta-feira (24), o uso de máscaras, que era obrigatório
em alguns locais, passa a ser o obrigatório em toda a cidade. A multa caso haja
descumprimento, que antes era de R$ 125, agora será de R$ 1.250. As medidas
foram anunciadas na tarde desta segunda-feira (22), quando o
"covidômetro", plataforma da administração municipal sobre o
coronavírus, mudou a classificação da situação atual de "risco
moderado" para "alto risco".
Com as novas regras, shoppings e galerias, academias e
quadras esportivas deverão ficar fechados por pelo menos 14 dias. Nas praias,
estão permitidos somente esportes aquáticos e pesca. Os restaurantes só poderão
abrir das 11h às 15h, durante a semana. Nos fins de semana e período noturno,
ficam autorizados apenas entrega e retirada no balcão.
As áreas de lazer do município, como praças, parques, e as
avenidas Beira-mar Norte e Continental só poderão ser frequentadas durante a
semana. Para bares e lanchonetes, as regras são funcionamento até as 18h nos
dias semana. À noite -- durante a semana -- e aos fins de semana poderão
entregar produtos e deixar que os clientes retirem no local.
"Os números que temos hoje, contratamos há 14 dias. Os
números daqui a 14 dias vamos contratar hoje. Escolhemos contratar segurança e
controle. Não é uma questão de 'se fecha ou não', era uma questão de quando
fechar", escreveu o prefeito Gean Loureiro (sem partido) numa rede social
nesta segunda.
A Capital tem 1.108 casos confirmados de coronavírus e 10
mortes, segundo o governo estadual. Mas a prefeitura contabiliza 12 óbitos,
sendo que duas ainda não foram registradas pelo Estado.
Apesar das novas regras, fica inalterado, por ora, o
funcionamento do transporte público municipal, que retornou na última semana.
Nesta segunda-feira (22), o transporte intermunicipal voltou a circular em
Florianópolis, seguindo uma série de restrições que são aplicadas também nos
ônibus municipais.
Ainda segundo o prefeito, a taxa de transmissão, que no
momento é de 1.3, também é considerada para a tomada dessas novas medidas.
Conforme disse Loureiro em entrevista ao Jornal do Almoço desta segunda, se
esse índice chegar a 2, pode haver colapso no sistema de saúde. A ocupação
geral de leitos de terapia intensiva (UTI) na Grande Florianópolis está em 65%
- G1.
Carlos Magno
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