A mulher que apareceu em uma reportagem do Fantástico do
último domingo (5), ofendendo um fiscal da Prefeitura do Rio durante uma
inspeção na região da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, foi demitida da empresa
onde trabalhava na manhã desta segunda-feira (6) por causa do episódio. A
informação é do portal G1.
Neste fim de semana, Flávio Graça, superintendente de
Inovação, Pesquisa e Educação em Vigilância Sanitária, Fiscalização e Controle
de Zoonoses da Prefeitura do Rio de Janeiro, foi ofendido por um casal durante
uma fiscalização. “Cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você”,
disse uma das frequentadoras de um restaurante.
O G1 entrou em contato com a mulher, mas ela não atendeu as
ligações.
De acordo com a nota divulgada pela Taesa, empresa privada
do setor de energia, onde ela trabalhava, o comportamento da funcionária não
condiz com as normas da empresa.
“A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas
empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de
contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em
relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de
casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”, afirmou o comunicado.
Confira a nota completa:
NOTA DE POSICIONAMENTO OFICIAL
A TAESA é uma companhia comprometida com a segurança e a
saúde não apenas de seus empregados, mas também com o bem-estar de toda a
sociedade. Desde o início da pandemia da Covid-19, a Taesa implementou inúmeras
iniciativas para proteger a saúde de seus profissionais e seus familiares, como
o home-office para 100% do seu quadro administrativo, e a adoção de diversas
outras medidas de proteção para as equipes que operam em campo.
A companhia não compactua com qualquer comportamento que
coloque em risco a saúde de outras pessoas ou com atitudes que desrespeitem o
trabalho e a dignidade de profissionais que atuam na prevenção e no controle da
pandemia.
A TAESA tomou conhecimento do envolvimento de uma de suas
empregadas em um caso de desrespeito às leis que visam reduzir o risco de
contágio pelo novo coronavírus e compartilha a indignação da sociedade em
relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de
casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo.
A TAESA ressalta que segue respeitando o isolamento e as
mais rigorosas regras de prevenção ao coronavírus e que a empregada em questão
desrespeitou a política vigente na empresa. Diante dos fatos expostos, a TAESA
decidiu por sua imediata demissão.
Carlos Magno
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