O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou nesta
sexta-feira, 17, o cancelamento do Réveillon na Avenida Paulista. O evento de
virada de ano atraiu 2 milhões de pessoas na última edição, dos quais 41% não
residiam na capital, com a realização de apresentações musicais e queima de
fogos.
Segundo o prefeito, o evento requer um planejamento com ao
menos três meses de antecedência. Ele afirmou que tanto a Prefeitura quanto o
governo do Estado e os técnicos da Vigilância Sanitária consideram “muito
temerário” a realização de um evento desse porte.
Um levantamento da gestão municipal apontou que o evento
movimentou R$ 648,2 milhões no último ano. “Como é um evento que requer uma
organização de pelo menos três meses, envolve patrocínio, agenda de artista,
pacotes promocionais de turismo”, disse Covas.
Semanas atrás, Covas já havia anunciado que a Virada
Cultural, que havia sido adiada para o segundo semestre, será realizada apenas
de forma virtual neste ano. Já a realização da Marcha para Jesus e da Parada do
Orgulho LGBT, também adiadas para o segundo semestre, estão em discussão com os
organizadores.
Vendedores ambulantes poderão voltar na segunda
O prefeito também destacou que serão assinados quatro novos
protocolos de retomada nesta sexta-feira. Dentre eles, estão os vendedores
ambulantes, que poderão voltar às atividades na segunda-feira, 20.
Os novos protocolos também incluem os cursos livres e as
aulas práticas para estudantes com formatura prevista para este ano, além dos
treinamentos de atletas do Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo –
Estadão.
Enquanto isso, em Campina Grande, cidade que realiza o Maior
São João do Mundo, não há nem discussão sobre cancelamento ou adiamento do
evento. Previsto inicialmente para ser realizada no mês de junho, o que ocorre
tradicionalmente, a festa foi adiada para outubro e segue mantida, de acordo
com as mais recentes declarações do prefeito da cidade, Romero Rodrigues.
Carlos Magno
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