Após pouco mais de três horas de julgamento, o jovem Júlio
César Costa da Silva, de 19 anos, que confessou ter matado o padrasto Raimundo
Nonato de Oliveira, de 40 anos, para defender a mãe em maio deste ano, foi
absolvido do crime. O júri popular ocorreu nessa quarta-feira (9) na 2ª Vara do
Tribunal do Júri.
A informação foi confirmada pelo advogado de Silva, Walter
Neves. Segundo ele, os jurados acataram a tese da defesa de que o rapaz agiu em
legítima defesa de terceiros, no caso, da mãe dele.

O crime ocorreu na Rua Brasiléia, no bairro Calafate, em Rio
Branco, durante a comemoração do Dia das Mães. Segundo relatos à polícia na
época, a família fazia uso de bebida alcoólica desde cedo quando houve uma
discussão e a vítima teria agredido a mulher com um capacete e ainda tentado
pegar uma ripa para bater na companheira.
Ao ver a situação, o filho contou que pegou uma ripa de
cerca e deu cinco golpes contra a cabeça do padrasto. Testemunhas do local
informaram à Polícia Militar que a mulher ainda tentou separar a confusão entre
o companheiro e o filho.
Silva continuou em casa e após confessar o crime foi levado
para delegacia. Segundo o advogado, ele permaneceu detido na unidade prisional
de Rio Branco desde então. Após o resultado do júri, foi expedido, ainda nessa
quarta, o mandado de soltura do jovem.
“No momento em que o Júlio Cesar agiu, ele agiu porque a
vítima, Raimundo Nonato, estava agredindo a mãe dele e foi isso que desencadeou
todo o acontecimento. Desde que ele se entregou para a polícia, já disse que
foi ele mesmo quem matou, mas que fez para defender a mãe. Então, a maioria dos
jurados entendeu que foi legítima defesa e o absolveu”, disse o advogado – G1.
Carlos Magno
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