O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
disse em entrevista a jornalistas, na tarde desta 2ª feira (7.dez.2020), que
escolherá um candidato para apoiar na eleição da Câmara “o mais breve
possível”.
No fim de semana o STF (Supremo Tribunal Federal) formou
maioria para impedir a possiblidade de reeleição tanto de Maia quanto de Davi
Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado. Maia disse que, mesmo se pudesse,
não seria candidato.
A mudança de conjuntura fez as conversas sobre a sucessão
esquentarem no Congresso.
“O mais breve possível. Acho que agora está mais que na hora
de escolher o nome. Até o dia 15, eu já tinha dito isso a todos. Tanto que
propus dia 8, mesmo antes da decisão supremo. A gente tem que ter um nome para
que esse nome possa ir atrás dos eleitores. O bloco é importante no primeiro
momento mas o candidato é fundamental”, declarou Maia.
Depois de ungido por Maia, o candidato do grupo terá mais
facilidade para pedir votos aos colegas.
O grupo político do presidente da Câmara trabalha com
partidos como PSDB e o MDB a criação de um bloco formal. O entorno de Maia
também espera apoio dos partidos de esquerda na eleição, mesmo que fora do
bloco.
“Vou escolher nos próximos dias, dentro de uma aliança que
estamos construindo desde setembro, outubro, o nome. Ouvindo todos os partidos
que dela participem”, disse o deputado.
Disputam a benção de Rodrigo Maia para disputar a eleição:
- Baleia Rossi (MDB-SP);
- Marcos Pereira (Republicanos-SP);
- Luciano Bivar (PSL-PE);
- Aguinaldo Ribeiro (PP-PB);
- Elmar Nascimento (DEM-BA).
Marcelo Ramos (PL-AM) também disputava a bênção de Maia, mas
deixou o páreo. Seu partido é próximo de Arthur Lira (PP-AL), que tem a pré-candidatura
mais consolidada na Casa. Lira é também o nome favorito do Palácio do Planalto.
“É sempre assim, todos querem ser candidatos”, disse Maia.
“O importante é que esse bloco, incluindo alguns partidos de esquerda, possa
estar unido. O desafio é saber qual dos candidatos mantem um bloco tão grande
de pé até o dia da eleição”.
O Poder360 ouviu de deputados de diferentes grupos políticos
que a decisão do STF fortaleceu Arthur Lira. Havia a desconfiança que, se o
Supremo permitisse, Maia seria ele mesmo candidato. Isso poderia facilitar a
união de seu grupo político.
O atual presidente da Câmara está no poder desde 2016. A eleição
será em fevereiro de 2021 – Poder 360.
Carlos Magno
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