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29/12/2020

Ao confessar crime, jovem diz que matou a mãe de forma acidental, ao empurrá-la durante uma discussão


Amigos e familiares de Márcia Lanzane, de 44 anos, mostraram profunda comoção pela morte da mulher em Guarujá, no litoral de São Paulo. A vítima foi encontrada morta dentro da própria casa e o filho de 23 anos é o principal suspeito de ter envolvimento no óbito. À Polícia, ele afirmou que a morte foi acidental. As investigações prosseguem.

 

Familiares relataram à reportagem que o próprio filho teria ligado para amigos, desesperado, e acionado a polícia, afirmando que encontrou a mãe morta em casa. Inicialmente, ele não teria contado nada sobre ter envolvimento no óbito. Foi após a polícia suspeitar e o questionar, segundo as autoridades informaram ao G1, que o jovem confessou que teria sido uma morte acidental após empurrá-la durante uma discussão. Em seguida, segundo ele alegou, Marcia teria caído e batido a cabeça.



 

O pai do filho da vítima, Joel Eustáquio Vieira, relata que já não era mais casado com Márcia. Ao G1, ele afirma que auxiliou no levantamento de informações sobre a morte da ex-mulher porque suspeitou que algo sério teria ocorrido assim que soube que ela morreu.

 

"Quando os investigadores chegaram na casa de minha ex-esposa, chegaram também ao meu pedido, porque achei que tinha algo errado. Eu pedi para eles buscarem umas imagens internas na casa. É bem triste tudo que aconteceu, na verdade não vamos ter Natal por conta disso", lamenta. "Quando meu filho alegou que achou ela morta, ligou para as amigas de faculdade, não ligou para ninguém da família, o que também achei estranho", acrescenta.

 

Por meio das redes sociais, a irmã da vítima fez uma postagem também lamentando o ocorrido. "Não me peçam para tentar entender o porque você se foi tão nova, cheia de saúde, tão cheia de sonhos. Mesmo não estando tão próximas, tínhamos como saber uma da outra através de mensagens, telefonemas. E agora? Que dor horrível, justo hoje, no meu aniversário minha irmã. Por que?", escreveu a familiar.

 

Ela ainda relatou que o amor que tinha pela irmã é muito grande e que faria de tudo para que não fosse verdade o que ocorreu. "Sua casa agora é em um mundo diferente. E eu só desejo que aí você encontre a paz e a serenidade que sempre procurou", publicou.

 

"Estamos estraçalhados, corrompidos por dentro. Um presente de aniversário, presente de Natal, que ninguém imagina ganhar", acrescentou a irmã em outra postagem.

Além de familiares, amigos também ficaram comovidos e fizeram postagens em homenagem à Márcia e lamentando sua morte. Foram dezenas de comentários e publicações. Entre as postagens, colegas relataram que Márcia era uma pessoa maravilhosa, alegre e batalhadora.

 

O corpo de Marcia já foi sepultado. O filho da vítima foi ouvido e liberado. Segundo a Polícia Civil, ainda não há como definir com certeza qual foi a causa da morte de Marcia e, por isso, um inquérito policial foi instaurado e as investigações prosseguem pela Delegacia Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como morte suspeita. A Polícia Civil avalia a necessidade de exumação do corpo.

 

Defesa

 

Em nota enviada ao G1, Celso Carlos Perezin Júnior, advogado de defesa do filho da vítima, relatou que o rapaz está muito abalado com ocorrido e afirma que ele não é o responsável pela morte da mãe. Veja o posicionamento na íntegra:

 

"A defesa não teve acesso a todas as provas juntadas ao inquérito. Ele está profundamente abalado com a fatalidade ocorrida e assegura que não é responsável pela morte de sua genitora. No devido tempo todas as circunstâncias que envolvem este caso serão esclarecidas. Portanto, as acusações levantadas até o presente momento são apenas especulações" – G1.

 

Carlos Magno

 

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