Em Roraima, o sistema de saúde entrou em colapso. O único
hospital do estado com UTIs para Covid-19 está com todos os 30 leitos ocupados.
Na maternidade, que recebe grávidas e recém-nascidos com o coronavírus, só
resta uma UTI.
O aumento do contágio em Roraima afasta médicos e
enfermeiros que estão na linha de frente no combate ao vírus. Desde o início da
pandemia, mais de 2,2 mil profissionais de saúde testaram positivo para a
Covid-19.
Na casa da médica Márcia Monteiro, todos da família foram
contaminados pela doença. Ela e o marido foram parar na UTI. "Então, eu
fui para UTI. Fiquei lá algumas horas, e os médicos acharam melhor que eu fosse
entubada e recebesse a oxigenação mecânica para conseguirem tratar. Eu só
acordei quando eu já estava boa", conta.
Em Roraima, 793 pessoas já morreram por complicações do
vírus. É uma média de 130 mortes para cada 100 mil habitantes, acima da média
brasileira - de 96 a cada 100 mil habitantes.
“O Ministério Público pediu na Justiça que o governo amplie
a oferta de leitos. A gente aumentar a quantidade de leitos pode, sim, ajudar
ao poder público a estabelecer políticas diversas, por exemplo o lockdown.
Evidentemente que tem outras variáveis também: precisa ter testagem em massa,
precisa ter tratamento profilático e precisa ter o início do tratamento
precoce”, diz o promotor de Justiça Madson Carvalho – JN.
Carlos Magno
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