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19/05/2021

Suspeito de estuprar e matar enteada de 6 anos já foi condenado por estuprar e matar a própria mãe, diz polícia


O principal suspeito de violentar e matar a menina Ana Paula Soares Marx, de 6 anos, de quem era padrasto, em Unaí, no Noroeste de Minas Gerais, foi identificado como o mesmo homem que, em 2007, foi condenado por matar e estuprar a própria mãe, Teresa Lima Ferreira, em São Francisco, no Norte do estado.

 

Ele foi preso e encaminhado para o Presídio Regional de Unaí. De acordo com a legislação, a polícia não divulga nomes de investigados. Mas a reportagem apurou que o nome do homem condenado pelo crime contra a própria mãe é o servente de pedreiro João José Lima Ferreira, de 34 anos.



 

De acordo com fonte de São Francisco,  outro autor que teria agido com o servente de pedreiro no estupro e no assassinato da mãe  foi morto dentro da cadeia da cidade, pouco tempo de ter sido preso.

 

João José Ferreira também é investigado acusado de outro crime sexual. O delegado regional de Unaí, João Henrique Furtado, informou que o homem, durante a saída temporária da prisão, em São Francisco, teria forçado uma criança de 3 anos a fazer oral nele. A Polícia Civil de Unaí vai solicitar mais informações sobre o inquérito da suspeita de abuso contra a criança, que ocorreu em 2013.  O corpo da menina Ana Paula Marx foi encontrado na manhã desse domingo (16/5), no Rio Preto, na zona rural de Unaí.

 

A criança estava desaparecida desde quinta-feira (13/5). Conforme o delegado João Henrique Furtado, a necropsia revelou que, além de estuprada, a menina foi morta com muita violência, antes de ter o corpo jogado no rio. No exame pericial foi constatado que ela sofreu espancamento, rompimento do maxilar, esganadura e afundamento do tórax.

 

De acordo com as investigações, o suspeito teria praticado o crime enquanto a mãe de Ana Paula estava internada em um hospital de Unaí, em trabalho de parto. O casal está junto há cerca de dois anos e já tem um filho de 1 ano e 8 meses. O delegado informou que, em depoimento, o homem negou a autoria do estupro e da morte da enteada. “Mas as evidências apontam ter sido ele o autor, tendo em vista o pouco interesse em auxiliar nas buscas pela vítima, sendo ele a última pessoa que teve contato com a menina, segundo Furtado”.

 

A reportagem do Estado de Minas apurou que a violência praticada contra a criança assassinada causou revolta entre moradores de Unaí. Por isso, a partir do momento em que o padrasto passou a ser considerado como principal suspeito, as equipes policiais envolvidas na investigação tiveram que adotar medidas para impedir qualquer tentativa de linchamento dele.

 

O suspeito foi monitorado numa chácara na zona rural da cidade até o momento que a polícia reunisse evidências de que ele realmente cometeu o crime contra a enteada. As buscas pela menina Ana Paula mobilizou uma grande operação, com o trabalho por terra, água e pelo ar. A ação envolveu equipes do Corpo de Bombeiros, um helicóptero e cães farejadores. Os bombeiros mergulharam por dezenas de horas no Rio Preto, onde o corpo da vítima foi localizado – EM.

 

Carlos Magno

 

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