A senadora paraibana Nilda Gondim (MDB) defendeu o
fortalecimento e a manutenção da gratuidade da Universidade Pública brasileira
para que todos os segmentos da sociedade, em especial os integrantes das
camadas menos favorecidas, possam ter acesso ao ensino superior de qualidade, à
pesquisa e à extensão para, dessa forma, poder contribuir ativamente na
construção de um futuro mais promissor para o País, notadamente nos campos
econômico, social, educacional, cultural e político.
Em sessão remota, Nilda Gondim requereu a transcrição, no
Diário do Senado Federal, do manifesto “Educação contra a Barbárie”, lido pelo
reitor da Universidade Federal da Bahia, professor João Carlos Salles, durante
Ato Público Nacional em Defesa da Educação que reuniu, na sede da UFBA, no dia
18 de maio (terça-feira), estudantes, professores e técnicos em Educação de
todo o Brasil.
Foto: Assessoria
No documento citado pela senadora paraibana, o reitor da
UFBA afirmou que “o Ato Público em Defesa da Educação foi um exemplo da unidade
da Universidade na luta pela ampliação dos direitos de enfrentamento aos
preconceitos como um lugar de Ciência, Cultura e Arte”. Salles conclamou toda a
sociedade brasileira a “se envolver na luta contra o desmonte das
universidades, contra o desrespeito à autonomia universitária, contra a
perseguição a professores, técnicos e estudantes, contra a liberdade de opinião
e de imprensa”.
Em seu breve pronunciamento em defesa da Universidade
pública e de qualidade, a senadora Nilda Gondim deu ênfase às afirmativas do
reitor João Carlos Salles de que uma parcela do governo busca a desconstrução
da universidade pública gratuita inclusiva e de qualidade” e de que “a redução
dos recursos orçamentários para a educação comprova essa tentativa de desmonte
do ensino público universal e de qualidade”.
Representatividade
O Ato Público “Educação contra a Barbárie” recebeu o apoio de
intelectuais, parlamentares e personalidades da Educação, Ciência, Cultura e
das Artes e contou com a participação de dirigentes da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC), da Academia Brasileira de Ciências (ABC),
da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), da Associação Nacional
dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), da União Nacional
dos Estudantes (UNE) e da Associação Nacional de Pós-Graduados (ANPG).
Também estiveram representados no evento em defesa da
Universidade Pública a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação
Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a
Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais
de Ensino (Proifes), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de
Ensino Superior (Andes), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores
Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil
(Fasubra) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica
(Conif) – Assessoria.
Carlos Magno
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