O Ministério Público de São Paulo investiga o ministro do
Meio Ambiente do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Ricardo Salles, por
conta de um salto patrimonial de R$ 7,4 milhões em um intervalo de seis anos. A
variação ocorreu entre 2012 e 2018, período em que ele alternava a advocacia
com cargos no governo de Geraldo Alckmin (PSDB). Salles foi secretário
particular do ex-governador e secretário do Meio Ambiente. As informações são
da Folha.
Por determinação da Justiça, Salles, sua mãe, Diva Carvalho
de Aquino, e o escritório de advocacia do qual é sócio tiveram os sigilos
bancário e fiscal quebrados. O ministro também é alvo de inquérito do STF
(Supremo Tribunal Federal) que envolve suspeitas sobre a movimentação
financeira de seu escritório.

Foto: José Cruz/Agência Brasil
Segundo a Folha, o Ministério Público paulista aguarda
informações bancárias de todos os envolvidos para dar andamento à apuração que
busca esclarecer indícios de enriquecimento ilícito de Salles. Investigadores
do órgão avaliam que o inquérito no STF ajudará a impulsionar o caso.
Entre 2012 e meados de 2020, o escritório de advocacia do
qual é sócio movimentou R$ 14,1 milhões, de acordo com um relatório do Coaf
(Conselho de Controle das Atividades Financeiras) enviado ao STF. Ainda segundo
a Folha, cerca de R$ 2,8 milhões foram transferidos pelo escritório para a
conta pessoal de Salles entre 2012 e 2017.
Em nota ao jornal, a assessoria de imprensa do ministro
disse que “a evolução patrimonial e seus honorários foram declarados pelo
próprio ministro em seu Imposto de Renda, não havendo nenhuma irregularidade” –
Istoé.
Carlos Magno
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