“O alto índice de mortalidade materna ainda vigente no
Brasil exige um intenso comprometimento das classes política e médica, assim
como da sociedade como um todo, na busca por uma ampla e eficiente atenção à
saúde feminina que possibilite a informação e o acesso a cuidados preventivos
capazes de preservar a vida de mulheres que morrem durante a gravidez ou no
parto em razão de problemas que seriam evitados se identificados e tratados
precocemente”.
Com essa observação, a senadora Nilda Gondim (MDB-PB)
defendeu o empenho de toda a sociedade organizada na defesa, não somente da
garantia de uma atenção ampla e eficaz à saúde da mulher, mas, também, da
informação das mulheres de todos os segmentos sociais quanto à importância de
se buscar esse atendimento, há muito disponível na rede sustentada pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), assim como na rede privada de saúde.
Foto: Agência Senado
Em entrevista concedida por ocasião do “Dia Internacional de
Luta Pela Saúde da Mulher” e do “Dia Nacional de Redução da Mortalidade
Materna”, celebrados em 28 de maio, Nilda Gondim reconheceu as dificuldades
existentes no serviço público de saúde brasileiro, mas afirmou que o
atendimento existe; é um direito constitucional de todas as mulheres, e deve
ser buscado de forma sistemática, no âmbito da saúde preventiva, e
especialmente em situações especiais como a gravidez.
“Não há dúvida de que um acompanhamento pré-natal adequado
pode garantir a regularidade da saúde materna e a consequente normalidade do
parto e do período puerperal (primeiras semanas pós-parto), permitindo maior
tranquilidade e segurança para as mães e para os seus bebês”, ressaltou a
senadora paraibana.
Referindo-se à data de 28 de maio (reservada para celebração
do “Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher” e do “Dia Nacional de
Redução da Mortalidade Materna”), Nilda Gondim disse considerar muito
importantes todas as datas expressas no Calendário da Saúde, à medida que
permitem a intensificação do debate sobre as ações e sobre as políticas que
devem nortear os cuidados atinentes aos respectivos temas.
No caso específico da saúde da mulher, além das datas
abordadas na entrevista, a senadora emedebista destacou a “Semana Nacional de
Prevenção da Gravidez na Adolescência” (iniciada em 01 de fevereiro), o “Dia
Nacional da Mamografia” e o “Dia da Papiloscopia” (05 de fevereiro), o Dia da
Gestante (15 de agosto), a campanha “Outubro Rosa de Combate ao Câncer de Mama”
(durante todo o mês de outubro) e os Dias Nacional (10 de outubro) e
Internacional (25 de novembro) de “Combate à Violência contra a Mulher”.
“Todas essas datas são importantes para ampliar o debate
sobre a questão da mulher, mas é preciso que as ações de defesa do segmento
feminino, assim como dos demais segmentos sociais, sejam intensificadas
diariamente, pois somente com a participação ativa da população e de seus
representantes legais é que poderemos alcançar a tão desejada sociedade justa
para com todos os seus integrantes”, enfatizou – Assessoria.
Carlos Magno
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