A Polícia Federal abriu inquérito para investigar se o
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cometeu crime de prevaricação no que se
refere às denúncias de irregularidades na compra de vacinas da Covaxin. A
abertura foi a pedido da Procuradoria Geral da República – PGR, com autorização
do Supremo tribunal Federal – STF.
Por ter foro privilegiado, o inquérito será conduzido pelo
Serviço de Inquéritos Especiais – Sinq, da PF, que terá um prazo de 90 dias
para concluir as investigações, podendo, este prazo, ser prorrogado, se
necessário.
Foto: Isac Nóbrega/PR
O crime de prevaricação – que seria o de Bolsonaro não ter
tomado providências em relação a denúncias de irregularidades ou supostas
propinas na negociação de vacinas – estaria no fato de o deputado federal Luis
Miranda, então aliado de Bolsonaro, ter identificado tais indícios e repassado
a informação, em forma de preocupação, ao presidente Bolsonaro, para a tomada
de providências, o que não teria sido feito.
Carlos Magno
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